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Por Peter Nurse
Investing.com - O petróleo era negociado em alta nesta terça-feira, atingindo a máxima de seis semanas na sequência das previsões da International Energy Agency de forte recuperação na demanda, enquanto novos temporais ameaçam a produção dos EUA no Golfo do México.
Às 13h05 (horário de Brasília), os futuros do WTI dos EUA subiam 0,4%, a US$ 70,75 o barril, enquanto os futuros do Brent subiam 0,4%, a US$ 73,83 o barril.
Os futuros da gasolina RBOB dos EUA tinham alta de 0,9%, a US$ 2,1805 o galão.
A IEA divulgou a última visão geral do mercado de petróleo na terça-feira e a organização intergovernamental, que tem sede em Paris, registrou três meses de queda no consumo mundial de combustível, de julho a setembro, devido ao recrudescimento dos casos de Covid-19.
Dito isso, a agência espera uma forte recuperação de 1,6 milhão de barris por dia no próximo mês, com crescimento contínuo até o final do ano.
"A demanda reprimida e o progresso dos programas de vacinação devem favorecer uma recuperação robusta a partir do quarto trimestre de 2021", afirmou a agência no relatório.
Na sequência, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo elevou na segunda-feira sua previsão de demanda global de petróleo para 2022 em quase 1 milhão de barris por dia.
No que diz respeito ao abastecimento, o furacão Nicholas pode ter perdido força e se tornado uma tempestade tropical, mas ainda ameaça danos ao Texas e à Louisiana, principais estados produtores de petróleo dos EUA, apenas duas semanas depois da passagem do furacão Ida pela região.
“Alguns produtores já evacuaram equipes das plataformas offshore e precisaremos ficar de olho mais uma vez nos ativos de processamento e distribuição ao longo da Costa do Golfo”, afirmaram analistas do ING em nota.
Cerca de 794.000 barris por dia, mais de 40% da produção de petróleo e gás da região do Golfo, ficaram fora das operações na segunda-feira como resultado do furacão Ida, de acordo com o Bureau of Safety and Environmental Enforcement.
Como resposta, o governo dos EUA concordou em vender parte de suas reservas de emergência para oito empresas, incluindo a Exxon Mobil (NYSE:XOM) (SA:EXXO34) e a Chevron (NYSE:CVX) (SA:CHVX34), enquanto a China anunciou a venda de pouco mais de 7 milhões de barris de suas reservas estratégicas de petróleo até 24 de setembro, aumentando a oferta disponível no segundo maior consumidor de petróleo do mundo.
Ao fim da sessão, investidores se concentrarão nos mais recentes dados de estoques de petróleo dos EUA, dado pelo American Petroleum Institute.