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Petróleo recua com baixa na reserva estratégica dos EUA e novas falas de Biden contra alta dos preços

Publicado 17.11.2021, 13:56
Atualizado 17.11.2021, 16:34
© Reuters.

Por Barani Krishnan

Investing.com - Os preços do petróleo recuaram novamente nesta quarta-feira depois que dados revelaram uma queda de 3,2 milhões de barris na semana passada da Reserva Estratégica de Petróleo dos EUA, em meio a um novo apelo do presidente Joe Biden a reguladores para reprimir o conluio "ilegal" por trás dos altos preços dos combustíveis.

As advertências da Agência Internacional de Energia no início desta semana de maior oferta global de petróleo no quarto trimestre e de outro aumento nos casos de Covid-19 na Europa contribuíram para o clima de baixa para o petróleo.

O relatório semanal de oferta e demanda de petróleo do órgão divulgado na quarta-feira mostrou que os estoques da Reserva Estratégica de Petróleo dos EUA caíram de 609,4 milhões até o dia 5 de novembro para 606,1 milhões de barris até a semana do dia 12 de novembro.

A Casa Branca vinha refletindo por semanas sobre o uso das reservas estratégicas na tentativa de segurar os preços da gasolina nos EUA, vendida no varejo pelo menos 60% acima do que um ano atrás, entre US$ 3,40 e US$ 4,05 o galão.

Não se sabe se a queda acentuada nos estoques da reserva citada pela AIE na semana passada foi uma consequência direta da política que atualmente considerada pela Casa Branca.

As reservas estratégicas são liberadas de tempos em tempos para aliviar a restrição de abastecimento em acontecimentos como furacões, e os Estados Unidos tiveram algumas tempestades realmente debilitantes este ano, principalmente o furacão Ida de agosto, que interrompeu grande parte da produção e refino de petróleo por semanas.

Porém, o mercado de petróleo não deixou de fazer conexões entre a liberação da reserva e o esforço de Biden contra as empresas de petróleo e gás, que ele acusa de se aproveitarem da alta de preços.

O West Texas Intermediate, a referência de petróleo nos EUA, caía US$ 2,4, ou 3%, a US$ 77,33 o barril por volta das 16h30 (horário de Brasília). Na semana, o WTI caiu 3,4%, depois de recuar 4% nas três semanas anteriores. Antes disso, o benchmark do petróleo dos EUA havia atingido máximas de sete anos, acima dos US$ 85 em meados de outubro.

O petróleo tipo Brent, negociado em Londres, referência global para o petróleo, caía US$ 2,26, ou 2,7%, a US$ 80,17. Na semana passada, o Brent recuou 1,5% depois de perder 4% nas três semanas anteriores. Antes disso, o benchmark global acumulou uma alta de três anos, acima de US$ 86.

A baixa de quarta-feira do mercado se deu apesar da queda dos estoques de petróleo dos EUA de 2,1 milhões de barris na semana passada, contra previsões da indústria de uma redução de 1,2 milhão.

Os estoques de gasolina e destilados também caíram durante a semana em análise, resultando no que normalmente teria sido um mercado altista para o petróleo.

A baixa na reserva estratégica foi noticiada na sequência da carta de Biden à Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos, que pedia ações imediatas contra as empresas de petróleo e gás pelo que chamou de "comportamento anticonsumidor".

“Estou escrevendo para chamar sua atenção para as evidências crescentes de comportamento anticonsumo por parte das empresas de petróleo e gás”, Biden escreveu em carta à Comissária Federal de Comércio, Lina Khan. “O resultado final é o seguinte: os preços da gasolina nos postos continuam altos, embora os custos das empresas de petróleo e gás estejam caindo.”

Ele acrescentou que a Comissão Federal de Comércio dos EUA tinha autoridade para investigar se a “conduta ilegal” estava custando às famílias norte-americanas mais do que deveriam pagar nos postos. "Eu acredito que você deveria fazer isso imediatamente."

Apesar da queda nos preços do petróleo nas últimas 2½ semanas, o WTI permanece com alta de 61% no ano, enquanto o Brent apresenta acumulo de 57% desde o final de 2020.

Os preços do petróleo subiram quase ininterruptamente nos sete meses passados, enquanto a Opep+ rejeitava repetidamente os pedidos dos Estados Unidos e de outros países consumidores por mais oferta para atender ao aumento da demanda gerada pela recuperação da economia global da pandemia de coronavírus.

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