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Petróleo tenta sair de baixa de 6 anos e meio

Publicado 20.08.2015, 10:41
© Reuters.
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Investing.com – Os preços do petróleo tentaram sair dos níveis não vistos desde o auge da crise financeira mundial de 2009 nesta quinta-feira, uma vez que os investidores retornaram ao mercado em busca de barganhas após as perdas recentes.

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo bruto com vencimento em outubro atingiu uma baixa diária de US$ 40,52 por barril, um nível não visto desde março de 2009, antes de ser negociado a US$ 41,25 nas negociações norte-americanas da manhã, uma queda de 2 centavos, ou 0,05%.

Um dia antes, os futuros de petróleo negociados em Nova York caíram US$ 1,85, ou 4,29%, para US$ 41,27 o barril, após um acúmulo de surpresa nas reservas de petróleo nos EUA ter evidenciado as preocupações com um crescente excesso global de petróleo.

A Energy Information Administration (EIA) dos EUA disse em seu relatório semanal que as reservas de petróleo bruto dos EUA subiram 2,6 milhões de barris na semana passada, confundindo as expectativas para uma queda de 0,8 milhão de barris.

As reservas de petróleo dos EUA ficaram em 456,2 milhões de barris, ficando perto de níveis não vistos para esta época do ano em pelo menos 80 anos.

Os futuros de petróleo negociados na Nymes têm estado sob forte pressão de venda nos últimos meses, uma vez que as preocupações com a elevada produção nacional de petróleo nos EUA pesou.

De acordo com o grupo de pesquisa industrial, Baker Hughes (NYSE:BHI), o número de sondas de perfuração de petróleo nos EUA aumentou em aproximadamente 2 na semana passada, para 672, o quarto ganho semanal consecutivo.

Há ainda cerca de 60% menos plataformas em operação desde o pico de 1.609 em outubro, embora o ritmo de queda tenha diminuído consideravelmente nas últimas semanas, alimentando preocupações de que a produção de xisto poderia aumentar nos próximos meses.

Na ICE Futures Exchange de Londres, os futuros de petróleo Brent com vencimento em outubro recuaram 34 centavos, ou 0,71%, sendo negociados a US$ 46,83 por barril, após terem atingido uma baixa diária de US$ 46,32, o nível mais fraco desde março de 2009.

Na quarta-feira, os preços do Brent negociados em Londres perderam US$ 1,65, ou 3,38%, para US$ 47,16 por barril, uma vez que as preocupações com a desaceleração da demanda da China e um excesso de oferta resultaram na queda dos preços.

A produção mundial de petróleo está superando a demanda após um crescimento na produção de óleo de xisto dos EUA e após a decisão da OPEP no ano passado de não cortar a produção.

Enquanto isso, o spread entre os contratos de petróleo Brent e WTI ficou em US$ 5,58 por barril, em comparação com US$ 5,89 no fechamento das negociações de quarta-feira.

O índice do dólar, que acompanha o desempenho do dólar norte-americano em comparação com a cesta das seis moedas rivais, caiu 0,25%, para 96,18, após ter apresentado forte queda na quarta-feira, uma vez que as atas pessimistas da reunião referente ao mês de julho do Fed diminuíram as expectativas para um aumento das taxas em setembro.

De acordo com as atas, as autoridades do Fed estavam preocupadas com as "recentes quedas dos preços do petróleo e a possibilidade de repercussões adversas referentes a um crescimento econômico mais lento na China".

O Shanghai Composite colocou os investidores em outra montanha-russa volátil nesta quinta-feira, caindo até 2,2% após a abertura, antes de reduzir as perdas após a pausa do meio-dia, e recuando novamente no final do pregão, ficando em queda de 3,4%.

As ações chinesas apresentaram forte onda de vendas no início da semana, em meio a preocupações crescentes com a saúde da economia do país asiático e com as preocupações de que Pequim pode permitir que o yuan continue sendo depreciado, alimentando temores com uma guerra cambial que poderia desestabilizar a economia mundial.

Os participantes do mercado estão preocupados com que a queda no mercado de ações se espalhe para outras partes da economia, provocando temores de que a demanda da nação pelo petróleo caia.

Preocupações de que a recente desvalorização do yuan pela China desacelere a importação de petróleo do país também pesaram.

A China é o segundo maior consumidor de petróleo do mundo depois dos EUA e tem sido o motor do fortalecimento da demanda.


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