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Petróleo tropeça; WTI rompe suporte de US$ 100 com diminuição dos temores de guerra

Publicado 14.03.2022, 16:28
© Reuters.

Por Barani Krishnan

Investing.com - Os preços do petróleo atingiram o seu menor valor em duas semanas, com o WTI rompendo brevemente o suporte de US$ 100 por barril, com os sinais de que a diplomacia pode por fim vencer a guerra entre Rússia e Ucrânia, apesar de Moscou não demonstrar nenhum compromisso em voltar atrás na sua intenção de conquistar a capital Kiev.

Os anúncios de novos lockdowns contra a Covid-19 nas áreas de Shenzhen e Jilin, na China, devido à disparada de casos da variante ômicron também despertaram a aversão ao risco entre os investidores, muitos dos quais consideravam que, para todos os efeitos, a pandemia tivesse terminado.  

O petróleo WTI, cotado em Nova York e referência de preços nos EUA, fechou em baixa de US$ 6,32, ou 5,8%, a US$ 103,01. Mais cedo, ele havia caído para US$ 99,23, seu valor mais baixo desde 1º de março. Ao todo, o WTI já caiu 21% desde que atingiu o recorde de 2008, de US$ 130,50, no dia 7 de março. Contudo, no ano, a referência de preços dos EUA ainda apresenta alta, de 35%.

O Brent, cotado em Londres e referência mundial de preço, fechou e, queda de US$ 5,77, ou 5,1%, a US$ 106,90 por barril. Mais cedo, o Brent havia caído para US$ 103,52, também seu menor valor desde 1º de março. O Brent perdeu 24% desde a máxima pós-invasão da Ucrânia de US$ 139,12. Porém, no ano, ele acumula aumento de 35%.

"As conversas entre a Rússia e a Ucrânia trouxeram otimismo de que o fim da guerra pode estar à vista", afirmou Ed Moya, analista da plataforma de negociação online OANDA.

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Ele destacou que alguns investidores de energia também abandonaram a negociação do petróleo depois de ter ficado óbvio que a próxima rodada de sanções da UE continuará a poupar os exportadores russos.

"Os preços do petróleo não tiveram chance, já que as exportações russas ainda parecem estar protegidas, entre receios de que as perspectivas para a demanda a curto prazo será impactada à medida que a China se mantém firme em sua ‘política de Covid zero’", afirmou Moya. Ele, no entanto, acrescentou que o mercado "apertado" para o petróleo impedirá que os preços rompam abaixo da faixa intermediária dos US$ 90.

A Ucrânia disse na segunda-feira que havia iniciado conversas "duras" sobre um cessar-fogo, a retirada imediata de tropas e garantias de segurança junto à Rússia, apesar do bombardeio fatal de um prédio residencial em Kiev.

A produção de condensados de petróleo e gás da Rússia subiu para 11,12 milhões de barris por dia até agora em março, disseram à Reuters duas fontes familiarizadas com os dados de produção, apesar das sanções.

Os Estados Unidos anunciaram a proibição das importações de petróleo da Rússia e a Grã-Bretanha afirmou que as eliminaria gradualmente até o final de 2022. A Rússia é o maior exportador mundial de petróleo bruto e seus derivados combinados, transportando cerca de 7 milhões de bpd, ou 7% dos fornecimentos globais.

A pressão sobre o petróleo também subiu em função de manchetes sugerindo que a possibilidade de um acordo nuclear com o Irã havia voltado a aumentar na segunda-feira, com um funcionário dos EUA comentando de forma anônima que os negociadores estavam "perto da linha de chegada".  Um acordo encerraria quase quatro anos de sanções dos EUA sobre o petróleo do Irã, devolvendo centenas de milhares de barris por dia a um mercado faminto por abastecimento.

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Últimos comentários

a Petrobras já anunciou a redução em 30% do combustíveis?
petr esperta sabendo que o valor iria cair reajustou forte pra cima. agora o dia que for reduzir sera 6% ...ou menos.
Os apoiadores da situação que peçam a devolução do reajuste de semana passada.....isso que é competência....sqn ...kkkkkk
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