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Rabobank avalia que safra de café arábica do Brasil em 2024 pode superar 2023

Publicado 20.12.2023, 14:47
© Reuters. Café
29/11/2018
REUTERS/Maheder Haileselassie

Por Roberto Samora

SÃO PAULO (Reuters) - A safra de café arábica do Brasil do próximo ano tem potencial de superar o volume colhido dessa variedade em 2023, com expectativas favoráveis no Sul de Minas Gerais e Zona da Mata, avaliou o analista de café do Rabobank Guilherme Morya, em entrevista à Reuters.

Ele considerou que essas regiões tradicionais de produção em Minas, maior produtor brasileiro, poderiam compensar uma possível queda na safra do Cerrado mineiro.

"Ainda não temos números fechados, mas de maneira geral tem indícios de que o Sul de Minas e Zona da Mata têm potencial para produzir mais em 2024 do que em 2023. Por outro lado, vem sendo reportado que a situação no Cerrado é um pouco pior", disse o analista.

Segundo ele, uma "produção menor" é esperada no Cerrado, devido à bianualidade negativa do arábica em 2024, após grande produção em 2023, além do tempo mais seco em novembro.

"De maneira geral, a gente acha que o Brasil pode superar (em 2024) as 42,7 milhões de sacas de arábica de 2023", disse o analista.

Morya disse que ainda não há um número estimado para a próxima safra do maior produtor e exportador global. No caso do banco, uma estimativa será possível somente quando o Rabobank terminar de percorrer as regiões produtoras em seu "crop tour", em fevereiro.

Uma safra maior de arábica, que respondeu por 65% da produção de café do Brasil em 2023, segundo números do Rabobank, poderia ajudar a compensar um recuo possível na produção de grãos canéforas (robusta e conilon).

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A produção de canéforas, que somou 23,3 milhões de sacas em 2023 no Brasil, de acordo com o Rabobank, tem um viés "negativo" em 2024 principalmente pelo que vem sendo visto no clima em Rondônia e Bahia, que sofreram com o calor intenso e chuvas mais fracas.

No caso do Espírito Santo, principal produtor brasileiro de conilon, o analista não vê problemas, por ora.

Esta avaliação difere da visão da Cooabriel, principal cooperativa de produtores de conilon do país, que afirmou na semana passada que já seria possível considerar perdas de 15% a 25% na produção capixaba, por conta da seca e calor.

"No começo do desenvolvimento da lavoura, (estimar) uma quebra de 20% seria exagerada", comentou Morya.

Essa avaliação se sustenta no fato de o Espírito Santo ser uma região "tecnificada", que já está adotado variedades mais resistentes à seca" e ter grande parte das áreas irrigadas.

"No Espírito Santo, no nosso crop tour, 100% das amostras são irrigadas, é difícil achar lavoura sem irrigação", disse. Uma expedição técnica ao Estado capixaba para a nova safra está prevista para o início do ano que vem.

Resultados preliminares de um "crop tour" no final de outubro por Rondônia, importante produtor de robusta, indicam uma queda na produção do Estado entre 5% a 10% (cerca de 200 mil sacas) em 2024 em comparação com 2023, disse o analista.

"Temos preocupação com o sul da Bahia, é parecido com Rondônia", acrescentou.

De qualquer forma, ao não ver perdas por ora no Espírito Santo, o analista acredita que as lavouras capixabas poderiam eventualmente até compensar perdas em Rondônia.

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O Espírito Santo tem uma produção muito maior do que Rondônia e Bahia, tendo colhido 17,3 milhões de sacas de grãos conilon em 2023, segundo o analista do Rabobank.

 

(Por Roberto Samora)

Últimos comentários

bando de cidadão q omite os fatos reais, a quebra vai ser feio ,moro no sul do ES ,divisa com minas gerais pois tanto aqui no Espírito Santo como em Minas gerais,e Norte do do ES a quebra do café já tá mostrando q vai ter quebra de aproximadamente ums 40% esses caras q coloca previsão alta na produção nem conhece pés de café direito, e espalha notícia sem fundamento.....
Fico aqui pensando. Quais instrumentos esse cidadao utilizou pra trazer informação? Lamentável quando vemos pessoas ou institutos sendo comprados para emitir um parecer tecnico. Que o sangue/suor dos produtores recaia sobre a vida deles. As mentiras revestidas de cientificidade precisa ser investigadas. Alô Ministerio Publico. Ate quando essa nacao vai continuar sendo saqueada na cara dura.
Esse analista Morya deve sair mais do escritório dele e vir avaliar a situação dos municípios maiores produtores de conilon que vem sofrendo com as altas temperaturas severas.Ja ha lavouras que nao tem mais agua para irrigação.Certamente, ele esta só preocupado com os Lucros da Robobank.
seca feroz e já estão contando com o ovo no fiofo da galinha
o café e mas uma rikesa no Brasil temos que achar mas investimentos e investimento e sempre ficar colado com a inovação e ciências com a Ebrapa para ajudar em novos cafés e inrepecimento da terra com vitaminas para muito mas cultivos para o café 🇧🇷☕
Este pessoal do Rabobank estão com medo de não RECEBER oa bilhões em financiamentos de seus clientes que são os comerciantes de café, sendo assim querem manipular o mercado com mentiras para manter o café com preços baixos e deixar os prejuízos para os pobres cafeicultores de todo mundo.
Só desinformação.
O cara dá para um bom piadista!
kkk.e so besteira que ele fala para abaixa preço do cafe Colatina es .vai ter muita perda sim deixa ele o tempo vai mostrar quem ta certo
da sim no RAB0 do bank
da sim no rabo do bank
Kkkkkkkk Guilherme Morya , kkkkkkk mais produção de café em 2024 kkkkkkkkk quanto você está ganhando a mais para dar essas notícias , se você é Agrônomo , não sabe nada e se não for , deveria estudar agronomia, esse calor de 40 graus , e falta de chuva , café aborta chumbinho e os que sobram no pé, conforme deveria !!!!
esse analista num sabe de nada ,será qui ele num sabe que aqui na zona da mata nem conseguindo adubar as lavouras os produtores estão conseguido ,muito pouca chuva ,quando chove e uma pancada só em alguns lugares ,alguns lugares nem chove ,tem produtor qui não conseguiu adubar nem uma vez ainda por falta de chuva ,e ainda os chumbinhos estão caindo muito e muita broca nas lavouras esse analista e péssimo ele deve ter analisado só uns quatro cinco produtor ou nem isso pq aqui zona da mata tá complicado pra todos os produtores,vamo ver começo da colheita pra ver o qui tem de café pra colher
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