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StoneX vê recordes na safra e exportação de soja do Brasil no novo ciclo

Publicado 01.08.2024, 12:05
Atualizado 01.08.2024, 12:51
© Reuters.
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SÃO PAULO (Reuters) - A safra de soja do Brasil em 2024/25 foi estimada em recorde de 165 milhões de toneladas, de acordo com levantamento da consultoria StoneX, que apontou aumento de apenas 0,79% na área plantada na comparação com a temporada anterior.

Em comunicado nesta quinta-feira, a StoneX projetou ainda que as exportações do Brasil poderão atingir também uma máxima histórica de 102 milhões de toneladas em 2024/25, cujo plantio começa em meados de setembro.

A produção e a exportação de soja do Brasil, maior produtor e exportador global, cresceriam fortemente ante o ciclo anterior, atingido por intempéries, se o clima colaborar.

Para 2023/24, a StoneX projeta uma safra de 149 milhões de toneladas, versus 158,5 milhões em 2022/23, enquanto as exportações são vistas em 92 milhões de toneladas, ante máxima de 101,87 milhões no ciclo passado.

"Esse avanço (em 2024/25) é resultado da perspectiva de recuperação da produtividade, desde que o clima não traga maiores surpresas, e também da continuidade do crescimento de área", explicou a especialista de inteligência de mercado do grupo, Ana Luiza Lodi.

A produtividade cresceria 3,55 toneladas por hectare na nova temporada.

O ritmo de crescimento de área plantada, contudo, será mais modesto do que em anos anteriores, acrescentou a especialista, "uma vez que o cenário de preços da oleaginosa está menos favorável".

A expectativa é de que o Brasil plante soja em 46,53 milhões de hectares, versus 46,16 milhões no ciclo passado.

O balanço global da oleaginosa aponta para uma "maior folga" entre oferta e demanda, diante do bom andamento da safra dos Estados Unidos, o que tem pesado sobre os preços, comentou a StoneX.

O consumo de soja pelo Brasil também deve continuar avançando, dada a relevância do país na produção de carnes e também de biodiesel, para 60 milhões de toneladas, versus 57,5 milhões no ciclo anterior.

No caso do biocombustível, está prevista a adoção do B15 em 2025, um ponto percentual a mais do que a mistura atual no diesel.

"Mesmo com uma demanda aquecida, a produção recorde pode garantir um balanço com estoques finais mais confortáveis, estimados em 6,96 milhões de toneladas", disse a StoneX. Os estoques em 2023/24 estão estimados em cerca de 3 milhões de toneladas.

MILHO EM ALTA

A produção total de milho do Brasil também deverá aumentar em 2024/25, segundo números preliminares da StoneX, para 123,14 milhões de toneladas, ante 121,8 milhões em 2023/24.

Isso apesar de uma redução importante na área plantada da primeira safra de milho 2024/25, de 3,64 milhões de hectares para 3,4 milhões de hectares, "um movimento que corresponde ao desânimo dos agricultores com o patamar atual de preços".

Os Estados que registram os maiores cortes são Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Goiás.

A estimativa inicial de produção da StoneX para a primeira safra de milho 2024/25 é de 24,96 milhões de toneladas, redução de 4,2% na comparação com o ciclo passado.

© Reuters. Trabalhadores rurais operam colheitadeiras em uma fazenda em Não Me Toque, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil
03/04/2024
REUTERS/Diego Vara

O Brasil produz a maior parte do seu milho na segunda safra, mas a StoneX não fez projeção específica. Por ora, a estimativa da "safrinha" 2024/25 considera a área de 2023/24 e produtividade média de 5,6 tonelada/hectare.

O Brasil poderia exportar 37,5 milhões de toneladas no novo ciclo, versus 40 milhões esperados para o ciclo 2023/24.

(Por Roberto Samora; com reportagem adicional de Gabriel Araujo)

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