Na sexta-feira, as ações da JBS SA (JBSS3:BZ) (OTC: JBSAY) receberam uma elevação de Neutro para Overweight pelo JPMorgan, acompanhada por um aumento significativo no preço-alvo de R$ 27,00 para R$ 37,00.
Essa mudança segue uma recente queda no preço das ações da empresa, que a instituição financeira considera injustificada, dadas as perspectivas de melhora em várias áreas operacionais da JBS.
A atualização reflete uma postura positiva sobre o potencial da empresa, com o JPMorgan destacando a melhora das perspectivas para as margens de frango, principalmente para a Pilgrim's Pride Corp. (PPC) e a Seara. Além disso, a empresa prevê um forte desempenho no segmento de carne suína dos EUA e nos mercados australianos, juntamente com margens estáveis de carne bovina nos EUA e um enfraquecimento do real brasileiro (BRL).
O JPMorgan prevê que o segundo trimestre servirá como um catalisador positivo para a JBS, com expectativas de um EBITDA no 2T de R$ 8,1 bilhões, 15% acima do consenso. Além disso, a instituição financeira elevou sua estimativa de EBITDA para 2024 para R$ 30,3 bilhões, marcando um aumento de 17% em relação aos números anteriores e ficando 10% acima do consenso.
A perspectiva do analista não se limita apenas ao curto prazo, pois sugere que as condições favoráveis no mercado global de frango devem persistir, beneficiando o portfólio diversificado da JBS, que inclui Seara, carne suína dos EUA e operações australianas. Espera-se que isso contrabalance o desempenho mais fraco do setor de carne bovina dos EUA para os anos previstos de 2024 e 2025.
O JPMorgan também aponta a avaliação atraente das ações da JBS, que atualmente estão sendo negociadas a 4,8 vezes seu valor empresarial em relação ao EBITDA (EV/EBITDA) e oferece um rendimento de fluxo de caixa livre de 13%.
Eles observam que, se o real permanecer no patamar atual, em oposição à média projetada, o EBITDA da JBS para 2024 poderá subir para R$ 31,5 bilhões, melhorando ainda mais a valorização das ações para 4,6 vezes EV/EBITDA.
Em outras notícias recentes, a JBS S.A. reportou um desempenho robusto no 1º trimestre, com aumentos notáveis nas margens EBITDA e no lucro líquido. O lucro líquido da empresa atingiu US$ 332,3 milhões, enquanto a receita líquida totalizou US$ 18 bilhões e o EBITDA ajustado ficou em US$ 1,3 bilhão. Esses desenvolvimentos recentes destacam um aumento de 2% nas margens EBITDA em relação ao trimestre anterior e um aumento de 5% ano a ano.
A JBS S.A. também traçou planos de expansão, incluindo a abertura de novas fábricas no Brasil, Arábia Saudita e Espanha. A empresa também está gerenciando ativamente sua estratégia financeira, com planos de pagar pelo menos US$ 500 milhões em dívida bruta no segundo trimestre, visando uma taxa de alavancagem de longo prazo de 2x a 3x EBITDA de dívida líquida.
Embora a JBS S.A. espere condições mais difíceis no mercado de carne bovina dos EUA no segundo trimestre, ela continua otimista em relação aos segmentos de frango e suíno. A empresa também vê potencial para capturar um benefício adicional de margem de 2% no mercado de carne bovina dos EUA, principalmente por meio da eficiência da mão de obra e melhorias no mix de produtos. Esses insights são baseados na recente teleconferência de resultados da empresa e nas notas dos analistas.
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