Na segunda-feira, o BofA Securities atualizou sua perspectiva sobre a Pepsico (NASDAQ:PEP), reduzindo o preço-alvo para US$ 190 dos US$ 210 anteriores, enquanto ainda afirmava uma classificação de compra para as ações. O ajuste da empresa reflete as preocupações com a demanda fraca que persiste na indústria de alimentos e bebidas à medida que o ano avança.
Os desafios do setor foram destacados pela recente perda da General Mills em suas vendas na América do Norte no quarto trimestre e pelo atraso na aceleração do volume.
Apesar de um período conhecido como "Snap-Lap", que geralmente indica menos aumentos de preços e um retorno ao marketing, merchandising e promoções padrão, a demanda permaneceu moderada. O BofA Securities observa que os negócios de Snacks e Bebidas da Pepsico estão mostrando volumes abaixo das expectativas, de acordo com os dados medidos do canal.
Se essa tendência continuar, a Pepsico pode enfrentar uma escolha difícil entre se esforçar para atingir as metas de ganhos e dar um passo atrás para recalibrar, potencialmente reduzindo custos. Embora o BofA Securities acredite que há uma baixa probabilidade de isso ocorrer no segundo trimestre, a probabilidade pode aumentar no final do ano. A empresa sugere que a administração da Pepsico pode optar por uma pausa estratégica, como visto nos anos anteriores (2004, 2012 e 2019), para preparar o terreno para o progresso futuro.
Consequentemente, o BofA Securities também revisou suas estimativas de lucro por ação (EPS) para a Pepsico para os anos fiscais de 2024 e 2025. As novas previsões de LPA foram reduzidas de US$ 8,15 e US$ 8,84 para US$ 8,08 e US$ 8,54, respectivamente, o que ainda representa um crescimento de 6% a cada ano. As projeções mais baixas são resultado da redução das expectativas de crescimento orgânico das vendas no segundo trimestre para 2,5% e para o ano de 2024 de 4,5% para 3,7%.
O objetivo de preço revisado de US$ 190 leva em consideração as condições atuais do mercado e é baseado em um múltiplo de 22 vezes, abaixo das 24 vezes anteriores. Essa nova meta de preço antecipa que as ações da Pepsico voltarão aos intervalos relativos históricos à medida que as vendas se estabilizarem.
Apesar da meta reduzida e dos desafios previstos, o BofA Securities reafirma sua classificação de compra para as ações da Pepsico, citando a reclassificação de múltiplos e a estabilidade dos lucros de longo prazo da empresa.
Em outras notícias recentes, a PepsiCo foi objeto de vários ajustes de analistas e movimentos estratégicos. A TD Cowen reduziu seu preço-alvo para as ações da PepsiCo para US$ 190, citando preocupações com uma desaceleração no setor de salgadinhos dos EUA.
Apesar disso, a empresa manteve uma classificação de compra, reconhecendo a geração de valor consistente e a gestão robusta da PepsiCo. Da mesma forma, o Goldman Sachs manteve sua classificação de compra na PepsiCo, estabelecendo um preço-alvo de US$ 195, apesar de reduzir as estimativas devido ao desempenho mais fraco do que o esperado nos segmentos norte-americanos.
O Deutsche Bank também revisou sua perspectiva, reduzindo o preço-alvo de US$ 185 para US$ 180 e mantendo uma classificação Hold, devido às tendências lentas de consumo dos EUA e aos riscos potenciais das desvalorizações da moeda latino-americana. Em contraste, a Jefferies elevou seu preço-alvo de US$ 209 para US$ 211, mantendo uma classificação de compra e antecipando margens positivas nas bebidas da PepsiCo na América do Norte.
A PepsiCo também aumentou seu dividendo trimestral em 7%, marcando o 52º aumento anual consecutivo. Além disso, a empresa concordou em renunciar a uma cláusula de mudança de controle em seus acordos de engarrafamento com a Britvic, potencialmente facilitando a aquisição potencial da fabricante britânica de refrigerantes pela Carlsberg.
InvestingPro Insights
À luz da perspectiva revisada do BofA Securities sobre a Pepsico, um mergulho nos dados e dicas mais recentes do InvestingPro fornece contexto adicional para os investidores. A capitalização de mercado da Pepsico é forte em US$ 223,53 bilhões, com uma relação P/L futura de 22,11, indicando uma avaliação razoável em relação ao crescimento de seus lucros no curto prazo. A empresa também possui uma robusta margem de lucro bruto de 54,15% nos últimos doze meses a partir do 1º trimestre de 2024, destacando sua impressionante lucratividade na indústria de bebidas.
As dicas do InvestingPro destacam os retornos consistentes da Pepsico aos acionistas, com a empresa tendo aumentado seus dividendos por impressionantes 54 anos consecutivos. Além disso, seus fluxos de caixa são suficientes para cobrir o pagamento de juros, demonstrando resiliência financeira. Esses insights, juntamente com o fato de que os analistas preveem que a empresa permanecerá lucrativa este ano, oferecem um contrapeso às preocupações com as flutuações da demanda de curto prazo.
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