Na sexta-feira, o BofA Global Research revisou sua previsão para a política monetária do Federal Reserve, projetando uma redução na taxa de fundos federais (FFR) em 25 pontos-base em setembro. Esse ajuste é uma resposta a uma combinação de indicadores econômicos, incluindo um relatório de emprego de julho mais suave do que o esperado e o relatório de manufatura do ISM. Esses pontos de dados são percebidos como sinais que reforçam a probabilidade de um corte na taxa.
Os números de emprego de julho, influenciados pelos efeitos do furacão Beryl, mostraram que 436.000 trabalhadores não agrícolas não puderam trabalhar devido a condições climáticas adversas, um aumento significativo em relação aos 59.000 em junho. Além disso, houve uma diminuição notável nas horas agregadas trabalhadas por trabalhadores da produção e não supervisores, que caíram 0,2% no mês.
Apesar desses números, o BofA não considera os 114.000 empregos adicionados em julho como indicativos de uma nova tendência no crescimento do emprego, apontando para a média de três meses de cerca de 175.000 como um reflexo mais preciso do cenário de contratação.
Em meio a esses desenvolvimentos no mercado de trabalho, a inflação permanece acima da meta de 2% do Fed, exigindo um equilíbrio cuidadoso entre apoiar o crescimento econômico e conter as pressões inflacionárias. O BofA mantém sua expectativa de um ritmo gradual de flexibilização, em vez de uma série de cortes agressivos, para lidar com essas condições econômicas.
Além disso, o BofA ajustou sua previsão para a taxa terminal no próximo ciclo de normalização, reduzindo-a em 25 pontos-base para uma faixa de 3,25-3,5%. Essa perspectiva revisada reflete uma possível mudança na necessidade de uma postura de política "mais alta por mais tempo" se a economia estiver de fato esfriando mais rapidamente do que o previsto anteriormente pelo BofA ou pelo Federal Reserve. A empresa continuará monitorando os sinais de que os riscos de um pouso econômico forçado estão aumentando.
Em outras notícias recentes, desenvolvimentos significativos foram observados no mercado financeiro. Analistas da Evercore e do RBC antecipam que o Federal Reserve implementará cortes nas taxas de juros em 2024, com o primeiro ocorrendo potencialmente em setembro. A Evercore sugere uma estratégia de três cortes nas taxas, possivelmente iniciada por uma redução substancial de 50 pontos-base.
Simultaneamente, a BCA Research prevê um declínio no S&P 500 para 3750, prevendo uma recessão no final de 2024 ou início de 2025. A empresa também espera uma desaceleração econômica global durante esse período.
Em uma nota mais positiva, as famílias americanas atingiram um patrimônio líquido recorde de US$ 161 trilhões no primeiro trimestre de 2024, em grande parte devido ao aumento dos preços das ações e dos valores imobiliários. Espera-se que esse aumento aumente significativamente os gastos do consumidor este ano.
Na Ásia, o otimismo envolve possíveis cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve dos EUA. Esse sentimento levou a um aumento no índice mais amplo da MSCI de ações da Ásia-Pacífico fora do Japão. Estes estão entre os desenvolvimentos recentes nos mercados financeiros.
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