Na segunda-feira, o BofA Securities ajustou sua perspectiva para as ações da Halliburton (NYSE: HAL), reduzindo o preço-alvo para US$ 40 dos US$ 41 anteriores, enquanto continuava a endossar as ações com uma classificação de compra.
A revisão reflete uma visão menos otimista sobre a receita norte-americana (NAM) da empresa, agora prevista para diminuir de 6 a 8% ano a ano em 2024, uma mudança para baixo em relação à expectativa anterior de um desempenho estável ano a ano.
A orientação da Halliburton para o terceiro trimestre sugere uma trajetória mais fraca para seu segmento de Conclusão e Produção (C&P), que depende fortemente das operações na América do Norte. A empresa projeta um declínio sequencial de 1-3% na receita e uma diminuição na margem EBIT de 75-125 pontos-base em relação ao trimestre anterior. Isso se traduz em uma margem EBIT decrescente de cerca de 70%.
A perspectiva moderada da C&P inclui o impacto de um ponto de partida acima do esperado no segundo trimestre, onde as margens EBIT aumentaram 90 pontos-base contra um aumento previsto de 25-75 pontos-base, atribuído a um mix favorável e vendas irregulares de produtos.
Além disso, a desaceleração prevista para o próximo trimestre se deve em parte a algumas embarcações offshore que entram no estaleiro para manutenção e ao enfraquecimento do mercado terrestre dos EUA. Apesar desses desafios no mercado norte-americano, o segmento internacional da Halliburton mostra uma tendência positiva contrastante.
A empresa espera que sua receita internacional cresça 10% ano a ano em 2024, o que, embora ainda seja um aumento, reside na extremidade inferior de sua orientação anterior de um crescimento percentual baixo de dois dígitos.
O desempenho e as perspectivas das ações da Halliburton são monitorados de perto pelos investidores como indicadores da saúde e dinâmica do setor de serviços de campos petrolíferos. A capacidade da empresa de navegar pelas flutuações do mercado em diferentes regiões é fundamental para seu desempenho financeiro. O último ajuste de preço-alvo do BofA Securities reflete a análise da empresa sobre esses fatores e seu impacto nas perspectivas futuras de receita e margem da Halliburton.
Em outras notícias recentes, a Halliburton, fornecedora líder de serviços de campos petrolíferos, relatou um lucro por ação (EPS) de US$ 0,80 no segundo trimestre, superando ligeiramente a previsão do Citi e atendendo à estimativa de consenso.
No entanto, a receita da empresa de US$ 5,83 bilhões ficou aquém das expectativas, atribuída a uma receita 4% menor do que o previsto no mercado norte-americano. Apesar do déficit, o fluxo de caixa livre da Halliburton para o trimestre foi forte em US$ 793 milhões, superando substancialmente a estimativa e a previsão de consenso do Citi.
A empresa também garantiu um contrato para a construção de poços em águas profundas na Namíbia, visto como um potencial impulso para o setor de petróleo e gás da região. Em meio a esses desenvolvimentos, várias empresas de análise ajustaram suas perspectivas para a Halliburton.
JPMorgan, Stifel e BofA Securities reduziram suas metas de preço para as ações da empresa, enquanto o Citi manteve sua classificação de compra, apesar de reduzir sua receita do segundo trimestre e estimativas de EBITDA para a Halliburton.
A administração da Halliburton expressou otimismo sobre vários elementos de seu portfólio de tecnologia, apesar das expectativas reduzidas para 2024. A empresa destacou a adoção bem-sucedida de sua ferramenta iCruise X Rotary Steerable System (RSS) na América do Norte e a introdução da próxima geração de sua plataforma Octiv. Estes estão entre os desenvolvimentos recentes que os investidores podem achar dignos de nota.
InvestingPro Insights
À medida que os investidores avaliam as perspectivas revisadas do BofA Securities para a Halliburton, um vislumbre da saúde financeira e do desempenho do mercado da empresa pode fornecer contexto adicional. De acordo com dados do InvestingPro, a Halliburton mantém uma capitalização de mercado significativa de US$ 30,45 bilhões, com uma relação P/L de 11,43, que é ligeiramente ajustada para 11,29 quando se olha para os últimos doze meses no 2º trimestre de 2024. A receita da empresa no mesmo período é de US$ 23,18 bilhões, mostrando um crescimento modesto de 3,42% ano a ano.
Analisando as métricas de desempenho da empresa, a margem de lucro bruto da Halliburton nos últimos doze meses a partir do 2º trimestre de 2024 é de 19,21%, o que pode levantar preocupações quando combinada com a dica do InvestingPro, indicando margens de lucro bruto fracas. Pelo lado positivo, outra dica do InvestingPro destaca que a ação manteve o pagamento de dividendos por 54 anos consecutivos, com um dividend yield de 1,98% em 2024 e um crescimento de 6,25% nos últimos doze meses. Isso pode ser um sinal tranquilizador para investidores focados em renda.
Para aqueles que buscam uma análise mais profunda, existem dicas adicionais do InvestingPro disponíveis que podem lançar luz sobre os níveis de endividamento da empresa, as expectativas de lucratividade e a volatilidade do preço das ações. Para ter acesso a esses insights, considere usar o código de cupom PRONEWS24 para obter até 10% de desconto em uma assinatura anual do Pro e uma assinatura anual ou semestral do Pro+. Com essas ferramentas à sua disposição, você pode tomar decisões de investimento mais informadas sobre a posição de mercado e as perspectivas futuras da Halliburton.
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