Invesco no 2º tri de 2025: ativos sob gestão ultrapassam US$ 2 trilhões apesar da queda no LPA

Publicado 22.07.2025, 08:30
Invesco no 2º tri de 2025: ativos sob gestão ultrapassam US$ 2 trilhões apesar da queda no LPA

Introdução e contexto de mercado

A Invesco Ltd (NYSE:IVZ) divulgou seus resultados do segundo trimestre de 2025 em 22 de julho de 2025, revelando que os ativos sob gestão (AUM) ultrapassaram a marca de US$ 2 trilhões pela primeira vez na história da empresa. Apesar dessa conquista, a gestora de ativos reportou uma queda no lucro por ação ajustado em comparação tanto com o trimestre anterior quanto com o mesmo período do ano passado.

Nas negociações de pré-mercado, as ações da Invesco caíram 0,5% para US$ 20,10, após um ganho de 1,41% na sessão anterior. A ação tem sido negociada próxima à sua máxima de 52 semanas de US$ 20,63, refletindo o otimismo dos investidores sobre a trajetória de crescimento da empresa, apesar dos resultados trimestrais mistos.

Destaques do desempenho trimestral

O total de ativos sob gestão da Invesco atingiu US$ 2.001,4 bilhões no final do 2º tri de 2025, representando um aumento significativo em relação aos US$ 1.844,8 bilhões no 1º tri de 2025 e US$ 1.715,8 bilhões no 2º tri de 2024. Esse crescimento foi sustentado por fluxos líquidos positivos de longo prazo de US$ 15,6 bilhões durante o trimestre, traduzindo-se em uma taxa de crescimento orgânico anualizada de 4,7%.

Como mostrado na seguinte divisão de capacidades de investimento e fluxos:

ETFs e estratégias de índice continuaram sendo um importante impulsionador de crescimento, contribuindo com US$ 12,6 bilhões em fluxos líquidos de longo prazo, com AUM final de US$ 546,9 bilhões. A empresa destacou a força em todas as geografias, entradas líquidas recordes para QQQM e ETFs de Momentum/Quality, além do lançamento de quatro novos ETFs ativos.

A renda fixa fundamental também teve bom desempenho com US$ 2,8 bilhões em entradas líquidas, enquanto a joint venture na China e as operações na Índia geraram US$ 5,6 bilhões em fluxos líquidos de longo prazo. No entanto, as ações fundamentais experimentaram US$ 3,6 bilhões em saídas, embora isso represente uma melhoria em relação aos trimestres anteriores. Os mercados privados também enfrentaram desafios com US$ 2,3 bilhões em saídas.

A diversificação da empresa entre geografias, abordagens de investimento e canais de distribuição é ilustrada nesta análise abrangente:

Análise financeira detalhada

Apesar do crescimento no AUM, os resultados financeiros da Invesco mostraram alguns pontos de pressão. A receita líquida para o 2º tri de 2025 foi de US$ 1.104,6 milhões, ligeiramente abaixo dos US$ 1.108,7 milhões no 1º tri de 2025, mas acima dos US$ 1.085,8 milhões no 2º tri de 2024. As despesas operacionais ajustadas aumentaram marginalmente para US$ 760,2 milhões, comparado a US$ 759,2 milhões no trimestre anterior.

Os seguintes destaques financeiros ilustram as tendências de desempenho da empresa:

O lucro operacional ajustado foi de US$ 344,4 milhões, abaixo dos US$ 349,5 milhões no 1º tri de 2025, mas acima dos US$ 335,3 milhões no 2º tri de 2024. A margem operacional ajustada foi de 31,2%, ligeiramente inferior aos 31,5% alcançados no trimestre anterior.

Mais notavelmente, o LPA diluído ajustado caiu para US$ 0,36, abaixo dos US$ 0,44 no 1º tri de 2025 e US$ 0,43 no 2º tri de 2024. Essa queda ocorreu apesar do crescimento no AUM e da renda operacional relativamente estável, sugerindo pressão sobre o lucro líquido atribuível aos acionistas comuns.

As mudanças nas receitas e despesas entre trimestres são detalhadas nos seguintes gráficos em cascata:

Iniciativas estratégicas

A estrutura estratégica da Invesco concentra-se em aproveitar sua posição global como gestora de ativos diversificada para impulsionar um desempenho operacional aprimorado. A empresa destacou sua posição vantajosa no mercado, áreas de foco estratégico e principais impulsionadores de desempenho:

O desempenho dos investimentos continua sendo uma métrica crítica para o sucesso de longo prazo da Invesco. A empresa relatou que 63% do AUM estava acima do benchmark para o período de 1 ano, 67% para o período de 3 anos e 68% para o período de 5 anos. O desempenho variou entre as classes de ativos, com estratégias multi-ativos mostrando os resultados mais fortes:

Na frente de gestão de capital, a Invesco continuou a fortalecer sua flexibilidade financeira. O índice de alavancagem melhorou para 2,70x, continuando uma tendência de queda em relação a 3,01x no 2º tri de 2024. Esse esforço de desalavancagem representa um elemento-chave da estratégia da empresa para aumentar os retornos aos acionistas.

As seguintes métricas de gestão de capital ilustram o progresso da empresa:

Declarações prospectivas

Olhando para o futuro, a Invesco está focada em capitalizar seu modelo de negócios diversificado enquanto aborda desafios em certos segmentos. A capacidade da empresa de gerar fortes fluxos em ETFs e produtos de renda fixa fornece uma base sólida, mas melhorar o desempenho em ações fundamentais e mercados privados continua sendo uma prioridade.

A diversificação geográfica da empresa, com 70% do AUM nas Américas, 15% na Ásia-Pacífico e 15% na EMEA, a posiciona para capturar oportunidades de crescimento em mercados globais. Particularmente notável é o impulso na China e na Índia, onde a empresa continua a expandir suas ofertas de produtos e base de clientes.

As tendências de rendimento de receita da Invesco em diferentes classes de ativos serão um fator importante a ser monitorado, como mostrado nesta análise de crescimento de AUM e rendimento de receita líquida:

Embora a empresa tenha alcançado um crescimento significativo no AUM, a queda no LPA ajustado sugere desafios na tradução desse crescimento em melhores resultados finais. A administração precisará se concentrar na disciplina de despesas e eficiência operacional para melhorar as métricas de lucratividade nos próximos trimestres.

O setor de gestão de ativos continua a enfrentar pressões seculares sobre taxas e mudanças nas preferências dos investidores em direção a estratégias passivas. A abordagem equilibrada da Invesco, com 54% do AUM em estratégias ativas e 46% em passivas, fornece alguma proteção contra essas tendências, mas a adaptação contínua às dinâmicas de mercado em mudança será essencial para o sucesso sustentado.

Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.

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