Nos últimos números divulgados pela agência de classificação financeira Weiss Crypto Ratings esta semana, Cardano (ADA), Tezos (XTZ), Cosmos (ATOM) e Fantom (FTM) foram eleitos os principais criptoativos na categoria “tecnologia”, classificados acima do Bitcoin (BTC) e {997650|Ether}} (ETH).
Lançado semanalmente, o ranking de tecnologia compara criptoativos em várias categorias, incluindo adoção, relação risco/retorno e tecnologia. Atualmente, a lista classifica 123 criptoativos com a classificação geral mais alta tendo recebido apenas um B+. A coluna de risco/retorno não classificou nenhum criptoativo acima de D.
Altcoins ganharam força em 2020
Até o momento da produção deste texto, XTZ, ADA e ATOM estavam classificados em 10º, 13º e 24º, respectivamente, de acordo com o ranking de valor de mercado do CoinMarketCap. Em comum, os três criptoativos apresentaram forte crescimento em 2020.
O XTZ mostrou fortes ganhos em 2020. Atualmente cotado a US$2,68 (R$14,80), o criptoativo teve uma valorização de cerca de 50% em 2020. Trata-se de uma grande evolução para um criptoativo que, até recentemente, estava nas manchetes devido a batalhas legais e lutas internas entre a equipe e os fundadores do projeto.
Já a ADA acaba de lançar sua atualização V1.0.0 Daedelus com outros marcos que devem ser atingidos ao longo do ano. O fundador do protocolo, Charles Hoskinson, afirmou recentemente que o projeto pode atingir um valor de mercado de trilhões de dólares.
Sobre o ranking
O modelo de avaliação de criptoativos da Weiss Crypto Ratings é construído com cinco camadas básicas que coletam dados da tecnologia, adoção, risco e dinâmica do projeto. Essas camadas filtram as informações por meio de modelos de software internos, identificando cada componente em relação ao possível sucesso ou fracasso de toda a empresa.
Em parte, seu sucesso é reivindicado por sua capacidade de permanecer imparcial e objetivo pelo fato de não receberem incentivo ou compensação financeira de nenhum dos criptoativos avaliados. Entretanto, o modelo não está imune a críticas. Pouco depois do seu lançamento, em 2018, a agência precisou explicar a baixa nota que foi atribuída ao Bitcoin (BTC), maior criptoativo em valor de mercado.