Por Sam Boughedda
Os analistas do Bernstein disseram, na sexta-feira, 24, que o bitcoin atua como um ativo de proteção em momentos de crise.
Os estrategistas do banco explicaram, em nota, que as correlações mudaram para ativos de aversão ao risco nos últimos dias, diante da crise bancária registrada nos EUA, o que deveria ser monitorado de perto pelos investidores.
“A correlação com as ações aumentou, na medida em que a resposta institucional à pandemia levou a um aumento da correlação entre os ativos, com o dinheiro barato respaldando diversas classes de investimento”, disseram os analistas
Eles acrescentaram que a elevação de juros enxugou a disponibilidade de recursos, provocando uma reação de queda síncrona entre as ações e o bitcoin, mas, desde o colapso da FTX, as criptos se recuperaram mais forte do que as ações, o que se intensificou com a crise bancária nos EUA.
“A correlação com o ouro está aumentando, principalmente em período de crise”, defenderam os analistas.
No geral, o Bernstein acreditam que, se a crise bancária nos EUA se aprofundar, a tendência é que o bitcoin se comporte como um ativo de aversão ao risco, “voltando às suas raízes”.