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Investing.com — O Bitcoin voltou a subir com força nesta quinta-feira, se mantendo acima de US$ 109.000 e reforçando expectativas de continuidade da tendência de alta. O movimento acompanha o aumento do chamado Coinbase Bitcoin Premium, um indicador importante que reflete a diferença de preço entre o BTC/USD na Coinbase (NASDAQ:COIN) e o BTC/USDT na Binance, sugerindo demanda institucional consistente nos Estados Unidos. Segundo a CryptoQuant, o prêmio positivo se mantém desde maio, sinalizando compras relevantes de investidores institucionais e de alto patrimônio.
Por volta das 16h35 (de Brasília), o BTC negociava com estabilidade a US$ 109.719,20 com leve queda de -0,10%. Enquanto isso, a Ethereum estava cotada em US$ 2.583,97 (-0,75%). Entre as principais criptomoedas do mercado, a XRP estava com alta de +0,66% (US$ 2,26), enquanto outras negociavam com quedas mínimas também.
A leitura atual do Índice de Mego e Ganância, em 73, mostra o mercado em território de “ganância”, o que sugere otimismo, mas também alerta para possíveis correções de curto prazo, padrão observado em ciclos anteriores quando o indicador supera 70 pontos. Assim, a pressão de venda está reduzida e os prêmios crescentes apontam para um mercado que pode estar retomando uma trajetória de alta mais firme.
"O Bitcoin tem sido impulsionado por fluxos institucionais e expectativas favoráveis em torno das políticas econômicas norte-americanas, incluindo a proposta do Bitcoin Act que destinaria US$ 100 bilhões à compra de BTC. O ambiente de maior liquidez global, refletido pelo M2 em US$ 55,48 trilhões, também sustenta o apetite por ativos de risco, enquanto os ETFs seguem recebendo aportes significativos, reduzindo a oferta disponível no mercado." comentou Guilherme Prado, country manager da Bitget.
Do ponto de vista técnico, destacam-se o suporte imediato entre US$ 106.500 e US$ 107.300, e resistências fortes na faixa de US$ 109.000 a US$ 112.000. Caso o BTC consiga um fechamento semanal acima de US$ 109.300, o movimento poderia destravar espaço para buscar novas máximas, com alvo potencial de US$ 117.000 no curto prazo. Ainda assim, a proximidade de barreiras históricas e a volatilidade gerada por indicadores macroeconômicos nos EUA exigem cautela por parte dos traders.