Calendário Econômico: Inflação no Brasil, EUA dá tom em semana de balanços na B3
Investing.com – O Bitcoin encerrou a segunda-feira em alta após começar a semana no negativo, retornando ao patamar acima de US$ 40.000, mas visivelmente hesitante em romper os US$ 41.000, após um breve pico de US$ 41.200 na noite de segunda-feira.
Às 09h18, o preço da principal criptomoeda era negociado com alta de 3,58% a US$ 40.850.
Vale ressaltar que o bitcoin havia caído para mínima de US$ 38.600 no domingo à noite, mínima desde 15 de março.
O fraco sentimento macroeconômico e os crescentes temores de uma recessão no Ocidente serviram de pano de fundo para esta queda que afetou todo o mercado de criptomoedas.
Analistas do Goldman Sachs (NYSE:GS) disseram em nota que os movimentos agressivos do Federal Reserve para controlar a inflação podem levar a uma recessão. O banco de investimento estimou a chance de contração econômica - fase do ciclo econômico em que a economia como um todo está em declínio - nos próximos dois anos em cerca de 35%, o que não tranquilizou os investidores.
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No entanto, o Bitcoin caiu o suficiente para ser visto como uma oportunidade de compra pelos investidores, pelo menos no curto prazo, o que explica a recuperação de quase 7% da baixa de segunda-feira de manhã para a alta da noite.
No entanto, apesar da magnitude dessa recuperação, o contexto técnico de fundo do Bitcoin não tenha sido significativamente impactado.
De fato, como podemos ver no gráfico diário anexado a este artigo, o BTC/USD permanece bloqueado pela média móvel de 100 dias, atualmente em torno de US$ 41.250, sabendo que se a criptomoeda conseguir ultrapassar esse limite, vários outros grandes obstáculos surgirão vai encontrar a caminho antes do limiar chave de US$ 50.000, cuja ultrapassagem pode levar a um aumento acentuado.
*Publicado originalmente no Investing.com França