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Criptomoedas: Quais são as mais investidas pelos brasileiros? Exchange responde

Publicado 22.08.2024, 07:33
© Reuters
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Investing.com - O brasileiro tem uma preferência pelo bitcoin na hora de compor seu portfólio de criptomoedas. A informação é da Bitso, que lança nesta quinta-feira (22) o relatório "Panorama Cripto na América Latina - 1º Semestre de 2024" com dados agregados dos países em que a exchange tem operações: México (país-sede), Brasil, Argentina e Colômbia.

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A presença do bitcoin na carteira cripto dos brasileiros está acima da média mundial e da América Latina. Enquanto o percentual de bitcoin nas carteiras ao redor do mundo é de 53,37% - e de 53% na América Latina -, a proporção no Brasil sobe para 60% nos seis primeiros meses de 2024, nível superior aos 58% registrados no semestre anterior. Em relação às compras para turbinar o portfólio, o bitcoin também é preferido pelos brasileiros, com 24% das compras realizadas no período.

O relatório sugere que os investidores brasileiros estão integrando cada vez mais as criptomoedas em suas estratégias financeiras, antecipando as compras para o período de recebimento do salário. Os dias de pico de compras foram entre os dias 5 e 8 de cada mês, com diminuição na frequência dos trades no restante do mês. O horário preferido é por volta das 12h00.

"A pouca diversificação das carteiras em torno a ativos mais líquidos sinaliza uma estratégia patrimonial voltada a ganhos maiores no longo prazo. É possível que fenômenos importantes que aconteceram no semestre passado, como o halving do bitcoin, tenham contribuído para reforçar esse comportamento", comenta Thales Freitas, CEO da Bitso Brasil.

Isso não significa, no entanto, que os brasileiros não estejam buscando ganhos de curto prazo. A soma das criptomoedas de menor capitalização (excluindo Ethereum e Ripple) está na segunda posição entre as criptos de maior participação na carteira dos brasileiros, com 18% (contra 17% no semestre anterior).

O destaque é para a Solana, que está presente com 22% de participação entre as altcoins investidas nas carteiras dos latino-americanos. O relatório não aponta o percentual de participação da Solana entre as altcoins nas carteiras criptos dos brasileiros.

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Já Pepe é o destaque entre as altcoins de compra dos brasileiros nos 6 primeiros meses do ano, ocupando a 2ª posição geral entre as criptomoedas mais investidas no país, com 13% de participação, ao lado da stablecoin USDC. Isso significa que é crescente o número de brasileiros que estão priorizando investimentos que ofereçam maiores retornos, com uma composição significativa de bitcoin e altcoins.

Mas a predominância é de uma carteira cripto com apenas 1 criptomoeda, que representa 59% dos portfólios dos brasileiros. Já 17% das carteiras possuem 2 criptos e 24% têm a participação de 3 ou mais criptos.

Demografia cripto

O brasileiro médio investidor de cripto é homem entre 25 e 34 anos. Houve uma diminuição da presença feminina em relação ao semestre anterior, com queda de 31% para 25% dos investidores brasileiros.

O aumento da base de investidores desacelerou em relação ao segundo semestre de 2023, mas continua com crescimento de dois dígitos. A alta na base de investidores subiu 18% entre janeiro e junho deste ano, contra 31% nos 6 meses anteriores.

Contexto cripto

As criptomoedas voltaram a ser tema central em 2024, com o preço do bitcoin acelerando e atingindo um novo preço recorde. Eventos relacionados à maior criptomoeda do mercado explicam esse movimento, mesmo diante da instabilidade macroeconômica e incertezas em relação à política dos EUA em ano de eleições.

O lançamento de ETFs (Exchange Traded Fund) à vista do bitcoin aprovados em janeiro pela SEC e o halving, que desacelerou o crescimento da oferta da cripto, impulsionaram os preços do bitcoin, mesmo diante dos adiamentos da expectativa do início do corte de juros nos EUA pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) em meio à resiliência da economia americana, o que diminuiu a atratividade de investimentos de risco.

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A empolgação não se resumiu ao bitcoin. O lançamento de ETFs à vista de Ethereum e a expectativa quanto à aprovação do ETF à vista de Solana também impulsionaram os preços de suas respectivas criptomoedas, além de gerar um interesse maior em outras altcoins e memecoins, como Pepe.

"Um fator crucial para o avanço das criptomoedas nas economias mundiais é a regulamentação das entidades envolvidas nos sistemas financeiros dos países", afirma Daniel Vogle, CEO global e co-fundador da Bitso. "De modo geral, persiste a expectativa pela chegada de um novo "verão cripto", que, definitivamente, será diferente dos que já vivemos", projeta Vogle, apontando a perspectiva de corte de taxa de juros nos EUA como gatilho para impulsionar o preço das criptos, além de uma maior presença dos investidores institucionais, mas com ressalvas quanto às incertezas em relação às eleições presidenciais nos EUA.

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