A defesa histórica do goleiro Victor do clube Atlético-MG contra o Tijuana na Libertadores de 2013 foi transformada em NFT. A obra digital foi vendida por mais de R$ 26 mil, sendo o primeiro token não fungível do clube.
O NFT do Galo estava em leilão na plataforma OpenSea que reúne NFTs criados no Ethereum.
Além de representar mais um caso de sucesso envolvendo esportes e criptomoedas, a venda também é um marco para o mercado de criptoativos do Brasil. Afinal, este foi o primeiro NFT oficial de um clube brasileiro a ser leiloado com sucesso.
A arte digital foi arrematada por 2 ETH por um investidor dos Estados Unidos, de acordo com o Atlético.
Defesa histórica vira NFT
A entrada do Atlético Mineiro no setor de criptomoedas foi uma iniciativa do departamento de inovação do clube. O setor é coordenado pelo gerente de inovação Felipe Ribbe.
Além desta obra, o Galo também anunciou uma parceria com a Sorare para criar cards em blockchain dos jogadores.
“[O NFT no Atlético] já se paga. Não só se paga, já está dando lucro. O Atlético teve zero custo com a Sorare, mas a Sorare já está dando um valor bem considerável”, disse Ribble.
Conforme explicou o executivo, o mesmo ocorreu com o NFT da defesa de Victor que, tirando os custos, deu um lucro significativo para o clube.
“É importante frisar: não está trazendo um mega lucro. É algo inicial, de passinho em passinho, que a gente está fazendo com muita calma, como deve ser”, afirmou.
Ainda segundo Ribble, com as iniciativas, o Atlético sai na frente de outros clubes sobre essa nova tecnologia.
Já Bruno Maia, especialista em inovação e novos negócios na indústria do esporte, destacou que o Galo conseguiu aproveitar a tecnologia para gerar uma receita que não existiria antes. Além disso, a ação do clube abriu um debate sobre este mercado e, consequentemente, proporcionou aprendizado.