CriptoFácil - A gestora Franklin Templeton (NYSE:FTF) é a mais nova integrante da “corrida” pelo lançamento do primeiro fundo negociado em bolsa (ETF) de Bitcoin spot (à vista) da história dos Estados Unidos.
Nesta terça-feira (12), conforme informou o Wall Street Journal (WSJ), a empresa entrou com a papelada junto à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) para lançar o referido produto que investe no preço do Bitcoin à vista.
No pedido, a Franklin Templeton propôs um ETF custodiado pela Coinbase (NASDAQ:COIN) que seria negociado na Cboe BZX Exchange, Inc.
De acordo com o documento, o ETF Franklin Bitcoin funcionaria como uma “série” dentro do Franklin Templeton Digital Holdings Trust. O fundo visa “refletir geralmente o desempenho do preço do Bitcoin antes do pagamento das despesas do fundo”. As ações do ETF teriam a garantia de Bitcoins detidos pela Coinbase Custody Trust Company.
Franklin Resources, Inc. é uma holding multinacional americana que, juntamente com suas subsidiárias, é conhecida como Franklin Templeton. Trata-se de uma empresa global de investimentos fundada na cidade de Nova York em 1947 com mais de US$ 1,5 trilhão em ativos sob gestão.
Corrida pelo lançamento do primeiro ETF de Bitcoin spot dos EUA
O pedido da gestora de ativos chega mais de uma semana depois que a SEC adiou a decisão sobre vários desses pedidos de ETF. A lista inclui, por exemplo, os pedidos de BlackRock (NYSE:BLK), WisdomTree, Valkyrie e Fidelity. O próximo prazo da SEC para responder a um pedido de ETF de BTC spot é dia 16 de outubro.
No entanto, o regulador pode decidir, nessa data, adiar novamente a sua decisão. O eventual lançamento de um ETF de Bitcoin spot é visto como um divisor de águas no mercado cripto. Isso porque tal produto daria aos investidores comuns um meio fácil de obter exposição ao preço do Bitcoin nas suas contas de corretagem, juntamente com ações e títulos.
Acredita-se que uma maior adoção do BTC pode resultar em um aumento de preço da criptomoeda. Afinal, como existe um número máximo de Bitcoin em circulação, pela lei da “oferta e demanda” imagina-se que o preço da criptomoeda irá subir com uma adoção mais ampla.