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O Ethereum (ETH) começa a perder espaço no mercado de finanças descentralizadas, conforme destacou Nikolaos Panigirtzoglou, diretor do banco JPMorgan (NYSE:JPM). De acordo com o executivo, a fatia da rede neste mercado caiu em quase 35% em 12 meses.
Entre os principais motivos da queda está a ascensão de concorrentes do ETH. Com a popularização das DeFi, redes como Terra (LUNA), Avalanche (AVAX) e Solana (SOL) surgiram como fortes concorrentes em 2021. Como tal, a supremacia do ETH corre o risco de cair ainda mais em 2021.
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Ainda líder, mas perdendo seu domínio Durante entrevista à Bloomber, Panigirtzoglou, bem como outros analistas do JPMorgan Chase & Co., analisaram dados de DeFi. De fato, quase dois terços (63,1%) dos valor alocado em DeFi hoje ainda estão no ETH.
Esse número, todavia, era de quase 95% no início de 2021, de acordo com dados do DeFi Llama. Portanto, quase um terço dessa fatia caiu nas mãos de protocolos rivais.
Quem surpreendeu nesta lista foi o crescimento do LUNA, que embora tenha apenas 15 protocolos, responde por 7,23% de todo o valor alocado. Nesse sentido, a rede está na frente de gigantes como Binance Smart Chain (BSC) e SOL.
A BSC vem logo atrás, com 267 protocolos e 7,13% de valor alocado. Em seguida está a AVAX, com 4,69% do valor alocado em 1229 protocolos. A SOL fecha o Top 5 com 48 projetos e 4,46%.
Para os especialistas ouvidos pela Bloomberg, o ETH só ganhará fôlego novamente quando a fase final do Sharding for concluída. Está é a fase mais crítica de escalabilidade da rede ETH, mas sua conclusão só deverá ocorrer em 2023.
Nesse meio tempo, os principais concorrentes da rede ainda terão espaço para conquistar mais fatias de mercado. Afinal, SOL, BSC e LUNA têm recebido grandes volumes de investimentos e atenção pública.
“Em outras palavras, o Ethereum está atualmente em uma corrida intensa para manter seu domínio no espaço de aplicativos. O resultado dessa corrida está longe de ser definido, em nossa opinião”, disseram os analistas do JPMorgan.
Por outro lado, a Ether, criptomoeda nativa do ETH, registrou 220% de retorno em 2021. No entanto, a perda de espaço entre as DeFi pode afetar negativamente o seu preço no curto prazo.
O JPMorgan, sobretudo seu CEO Jamie Dimon, tem sido um dos maiores oponentes do BTC nos últimos anos. Dimon já classificou o BTC como “inútil” e uma “fraude” mais de uma vez. Por outro lado, o JPMorgan parece ter uma postura completamente diferente em relação ao ETH.
Em abril do ano passado, analistas da instituição financeira afirmaram que a ETH está superando o BTC. O chamado flippening, segundo o banco, é uma tendência que deve continuar no médio prazo.
Na visão dos analistas, o BTC é uma reserva de valor, enquanto o ETH é uma tecnologia mais completa. O banco destacou que o ETH é a espinha dorsal de toda a criptoeconomia e que a mineração via Prova de Participação (PoS, na sigla em inglês) é mais eficiente do que a mineração de BTC.
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