Bitcoin recua com cautela macroeconômica e realizações de lucro pressionando
Investing.com - As ações da ArcelorMittal SA (AS:MT) caíram 4% na quinta-feira depois que a gigante do aço manteve seu EBITDA do segundo trimestre em linha com as expectativas, mas reduziu suas perspectivas devido aos impactos de tarifas e atividade econômica contida.
A siderúrgica com sede em Luxemburgo reportou EBITDA de US$ 1,86 bilhão no segundo trimestre, correspondendo à estimativa de consenso de US$ 1,85 bilhão e acima dos US$ 1,58 bilhão do primeiro trimestre. O fluxo de caixa livre foi de US$ 530 milhões, significativamente acima do consenso de US$ 161 milhões.
Apesar dos resultados em linha, a ArcelorMittal reduziu sua previsão de demanda global de aço para 2025 (excluindo a China) para um crescimento de 1,5-2,5%, abaixo de sua projeção anterior de 2,5-3,5%.
A empresa citou os impactos de tarifas, atividade econômica contida sem desestocagem, e clientes em modo de "espera" como razões para a revisão para baixo.
Como ponto positivo, a empresa manteve sua orientação de despesas de capital de US$ 4,5-5 bilhões e reiterou seu compromisso de retornar mais de 50% do fluxo de caixa livre pós-dividendos por meio de recompras de ações. A administração também destacou que projetos estratégicos devem contribuir com US$ 0,6-0,7 bilhão anualmente para o EBITDA de 2025 a 2027.
A ArcelorMittal reportou um lucro de US$ 1,8 bilhão no segundo trimestre, mais que dobrando em relação ao trimestre anterior, impulsionado por um ganho de US$ 1,7 bilhão com a aquisição da propriedade total da usina siderúrgica AM/NS Calvert nos EUA.
O resultado superou as previsões ajustadas, com os lucros principais também aumentando devido aos preços mais fortes do aço. A segunda maior siderúrgica do mundo registrou lucro de US$ 2,35 por ação nos três meses encerrados em 30 de junho, em comparação com US$ 1,05 por ação no primeiro trimestre.
Excluindo itens excepcionais e depreciações, o lucro líquido ajustado foi de US$ 1 bilhão, ou US$ 1,32 por ação, acima dos US$ 805 milhões, ou US$ 1,05 por ação.
A receita aumentou 7,6% para US$ 15,93 bilhões, com os preços médios de venda do aço aumentando 6,8%. O lucro operacional mais que dobrou para US$ 1,93 bilhão, comparado a US$ 825 milhões no trimestre anterior, enquanto o EBITDA subiu 17,7% para US$ 1,86 bilhão. O EBITDA por tonelada aumentou para US$ 135, de US$ 116.
A ArcelorMittal concluiu a compra da participação de 50% da Nippon Steel (TYO:5401) na Calvert em 18 de junho, obtendo controle total da instalação baseada no Alabama.
A consolidação contribuiu com um ganho excepcional de US$ 1,7 bilhão para o lucro líquido. A empresa disse que a Calvert adicionou aproximadamente US$ 614 milhões em EBITDA anual. O EBITDA independente da Calvert foi de US$ 224 milhões no trimestre, um aumento de 41,5% em relação ao período anterior.
O EBITDA do segmento da América do Norte caiu para US$ 258 milhões, de US$ 475 milhões, afetado por tarifas mais altas da Seção 232, demanda mais fraca e manutenção não planejada no México.
As vendas da região aumentaram 7,8% para US$ 3,1 bilhões e incluíram os resultados completos da Calvert após a consolidação de junho.
No Brasil, as vendas do segmento aumentaram 6,4% para US$ 2,8 bilhões, com um aumento de 10,8% nos embarques compensando uma queda de 3,5% nos preços médios de venda.
O EBITDA subiu ligeiramente para US$ 407 milhões, de US$ 391 milhões. Uma cobrança excepcional de US$ 453 milhões relacionada a uma aquisição anterior levou a uma perda operacional de US$ 137 milhões.
O negócio europeu reportou um aumento de 69,7% no EBITDA para US$ 627 milhões, com preços mais altos compensando volumes mais baixos.
O segmento de mineração reportou EBITDA de US$ 262 milhões, abaixo dos US$ 320 milhões, já que uma queda de 6% nos preços do minério de ferro e custos mais altos superaram um aumento de 22,7% nos volumes de embarque. A produção na Libéria atingiu níveis recordes, apoiada por nova infraestrutura.
O fluxo de caixa livre foi de US$ 514 milhões, em comparação com uma saída de US$ 1,4 bilhão no primeiro trimestre. O fluxo de caixa operacional melhorou para US$ 1,4 bilhão, ajudado por uma liberação de US$ 200 milhões em capital de giro. As despesas de capital totalizaram US$ 886 milhões.
A dívida líquida aumentou para US$ 8,3 bilhões, de US$ 6,7 bilhões, após US$ 1,4 bilhão em aquisições e US$ 262 milhões em recompras de ações.
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