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Investing.com - Rio Tinto (LON:RIO) registrou queda nas ações nesta quarta-feira após a mineradora reportar um lucro de US$ 4,5 bilhões no primeiro semestre, com preços mais baixos de minério de ferro e interrupções causadas por ciclones afetando os resultados, apesar do desempenho mais forte em cobre e alumínio.
A empresa de mineração anglo-australiana registrou lucro subjacente de US$ 4,8 bilhões e EBITDA subjacente de US$ 11,5 bilhões para os seis meses encerrados em 30 de junho. O caixa líquido das atividades operacionais totalizou US$ 6,9 bilhões.
A Rio Tinto declarou um dividendo intermediário de 148 centavos por ação, ou US$ 2,4 bilhões, em linha com sua política de distribuição de 50%. O dividendo será pago em 19 de setembro aos acionistas registrados até 15 de agosto.
Os embarques de minério de ferro de Pilbara caíram 5% após quatro ciclones atingirem a Austrália Ocidental no primeiro trimestre.
Os preços realizados caíram 15% para US$ 89,7 por tonelada métrica seca FOB, enquanto os custos unitários subiram para US$ 24,3 por tonelada. O EBITDA do segmento diminuiu 24% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A produção de cobre aumentou 16% para 438.000 toneladas, impulsionada pela expansão subterrânea em Oyu Tolgoi e teores mais altos em Escondida.
O EBITDA subjacente aumentou 69% para US$ 2,4 bilhões. Os custos unitários C1 caíram para 97 centavos por libra, de US$ 1,47, ajudados por maiores créditos de subprodutos de ouro.
O alumínio registrou um aumento de 50% no EBITDA subjacente para US$ 1,7 bilhão, com uma margem integrada de 33%. A produção de bauxita cresceu 9% para 30,6 milhões de toneladas, e a de alumina aumentou 6% para 3,7 milhões de toneladas.
Os preços realizados de alumínio, incluindo prêmios de produtos, tiveram média de US$ 3.125 por tonelada. O segmento também absorveu US$ 321 milhões em tarifas americanas após a remoção de uma isenção de 10% da Seção 232.
O EBITDA de Minerais caiu 58% para US$ 300 milhões devido aos preços mais fracos de escória de dióxido de titânio e pelotas de minério de ferro.
A produção de lítio alcançou 29.000 toneladas de equivalente de carbonato de lítio após a aquisição da Arcadium por US$ 6,7 bilhões em março. Os preços do lítio caíram 22% para US$ 8.100 por tonelada CIF na Ásia.
Os gastos de capital atingiram US$ 4,7 bilhões, com US$ 1,6 bilhão alocados para crescimento. Os principais investimentos incluíram o projeto de minério de ferro Western Range e desenvolvimentos de lítio na Argentina e Canadá.
A dívida líquida aumentou para US$ 14,6 bilhões, de US$ 5,5 bilhões no final do ano, refletindo o acordo com a Arcadium e uma emissão de títulos de US$ 9 bilhões. O índice de alavancagem aumentou para 19%.
Os preços de mercado variaram: o minério de ferro teve média de US$ 101 por tonelada métrica seca CFR China, queda de 14% em relação ao ano anterior; o cobre subiu 16% para 455 centavos por libra; e o alumínio ganhou 2% para US$ 2.593 por tonelada.
A empresa reafirmou a orientação de produção para o ano inteiro, com o minério de ferro esperado no limite inferior devido a restrições climáticas e de patrimônio. Bauxita e cobre estão caminhando para o topo de suas respectivas faixas.
As emissões de Escopo 1 e 2 totalizaram 15,6 milhões de toneladas de CO2 equivalente, 21% abaixo dos níveis de 2018. A Rio Tinto gastou US$ 253 milhões em descarbonização, incluindo US$ 72 milhões em despesas de capital.
A taxa efetiva de imposto subiu para 33% sobre os lucros subjacentes, devido ao aumento dos lucros em jurisdições com impostos mais altos e ajustes de impostos diferidos.
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