Calendário Econômico: Inflação no Brasil, EUA dá tom em semana de balanços na B3
Por Courtney Rozen e Valerie Volcovici
WASHINGTON (Reuters) - A Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) dos EUA decidiu encerrar seu contrato com funcionários sindicalizados, de acordo com o presidente do sindicato, na mais recente ação do presidente Donald Trump para enfraquecer a negociação coletiva em todo o governo federal.
O sindicato, que representa 8.000 funcionários da EPA, está planejando uma resposta legal à decisão, disse Justin Chen, presidente da seção da agência da Federação Americana de Funcionários do Governo, em um comunicado na sexta-feira.
A decisão deixa Trump mais próximo de seu objetivo de retirar de centenas de milhares de trabalhadores federais a capacidade de negociar coletivamente com as agências dos EUA. A eliminação dos acordos sindicais permitiria que os órgãos demitissem ou disciplinassem os funcionários com mais facilidade, de acordo com advogados que representam os funcionários federais.
"A EPA está trabalhando para implementar diligentemente as Ordens Executivas do Presidente Trump com relação à AFGE, incluindo ’Exclusões dos Programas Federais de Relações Trabalhistas e de Gestão’, em conformidade com a lei", disse um porta-voz da EPA em um comunicado, referindo-se à ordem executiva que Trump emitiu em março.
A ordem envolve a remoção dos direitos de negociação coletiva em mais de 30 agências federais, incluindo a EPA, e atualmente está sendo contestada judicialmente por sindicatos que afirmam que ela viola a liberdade de expressão e as obrigações de negociar com os trabalhadores.
A EPA tinha mais de 16.000 funcionários em março de 2025, de acordo com os registros federais de RH. A agência disse em julho que reduziria o tamanho de sua força de trabalho em pelo menos 23% e fecharia seu escritório de pesquisa científica como parte do amplo esforço de Trump para reduzir o tamanho do governo federal.