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Com renomeação de Powell, foco passa para ritmo de redução de compras de títulos do Fed

Publicado 24.11.2021, 08:15
Atualizado 24.11.2021, 08:21
© Reuters. Chair do Fed, Jerome Powell
15/07/2021. 
REUTERS/Kevin Lamarque//File Photo

© Reuters. Chair do Fed, Jerome Powell 15/07/2021. REUTERS/Kevin Lamarque//File Photo

Por Lindsay Dunsmuir

(Reuters) - Com o chair do Federal Reserve, Jerome Powell, sendo nomeado para mais quatro anos à frente do banco central mais poderoso do mundo, a atenção se volta agora para se ele e seus colegas formuladores de política monetária precisarão retirar o apoio emergencial da economia dos Estados Unidos mais rapidamente em face da inflação elevada.

Ao indicar Powell para um segundo mandato como chair do Fed na segunda-feira, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deixou claro que tanto o governo quanto o banco central tomariam medidas para enfrentar os crescentes custos de itens cotidianos, como alimentos, gasolina e o aluguel.

Em outubro, os preços ao consumidor norte-americano subiram ao ritmo anual mais rápido em 31 anos, testando a suposição atual do Fed de que o pico inflacionário induzido pela pandemia de Covid-19 seria temporário.

A extensão do debate entre as autoridades do banco central sobre a rapidez com que eles deveriam encerrar seu programa de compras mensais de ativos pode ser esclarecida nesta quarta-feira, quando o Fed publicar a ata de sua última reunião de política monetária.

As autoridades do Fed concordaram no encontro de 2 a 3 de novembro em começar a reduzir seus 120 bilhões de dólares em compras mensais de Treasuries e títulos lastreados em hipotecas -- um programa introduzido em 2020 para ajudar a economia durante a pandemia -- com um cronograma que prevê encerramento total do esquema em junho do ano que vem.

Mas eles deixaram em aberto a possibilidade de que o ritmo da desaceleração das compras de ativos seja alterado, e o foco está voltado agora para os desdobramentos que exigiriam uma redução mais rápida dos estímulos.

"A ata da reunião será examinada de perto sobre quais são as condições para ajuste no ritmo de redução do estímulo", disse Sam Bullard, economista sênior do Wells Fargo.

Desde a reunião de novembro do Fed, dados econômicos mostraram uma reaceleração na criação de empregos e um aumento nas vendas no varejo dos EUA, mas o mais impressionante foi o grau em que a inflação acelerou, ao contrário do que Powell e muitos outros no Fed esperavam.

O índice de referência do Departamento do Trabalho dos EUA para a inflação dos preços ao consumidor disparou para ritmo anual de 6,2% no mês passado, e dados do Departamento de Comércio, a serem divulgados na manhã desta quarta-feira, devem mostrar outra medida do aumentos dos preços -- o índice PCE, favorito do Fed -- continuando a subir a taxa equivalente ao dobro da meta média flexível de 2% do Fed.

Os investidores estão apostando agora que o Fed terá de aumentar os juros três vezes no ano que vem, com alguns mercados precificando o início do aumento dos custos dos empréstimos já em maio.

RECEIOS DENTRO DO FED

© Reuters. Chair do Fed, Jerome Powell
15/07/2021. 
REUTERS/Kevin Lamarque//File Photo

A ata da reunião de política monetária, a ser divulgada mais tarde nesta quarta-feira, também provavelmente fornecerá mais detalhes sobre a profundidade do desconforto com a inflação entre as autoridades do Fed.

A maioria delas passou a primeira parte deste ano insistindo que a alta dos preços teria vida curta, já que problemas nas cadeias globais de abastecimento seriam resolvidos conforme a economia reabrisse.

"Em maio era fácil ignorar, mas a cada mês que passa eles estão levando isso mais a sério. E provavelmente se sentem mais confortáveis para agir com a melhora do mercado de trabalho ... o pleno emprego está mais próximo no horizonte", disse Michael Feroli, economista-chefe para os EUA do JPMorgan.

Últimos comentários

Eita!!!
Realmente a Inflação é o pior vilão que existe dentro de uma Economia Macro. Percebemos que não é somente o Brasil que passa por condições de cautela perante aos índices inflacionários. Se a maior potencia do mundo também esta passando por dificuldades imaginem o desequilíbrio que isso proporcionara ao restante do mundo caso não seja controlado? Deus proteja a todos !
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