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Cuba constrói local de radar e pode reforçar inteligência da China

EdiçãoEmilio Ghigini
Publicado 04.07.2024, 06:47
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Uma nova instalação de radar está em construção em Cuba, o que pode permitir espionar a base naval da Baía de Guantánamo, nos Estados Unidos, de acordo com um relatório do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS) com base em imagens de satélite.

O relatório do CSIS, divulgado na segunda-feira, indica que o local do radar, que está em desenvolvimento desde 2021, está situado a leste de Santiago de Cuba, perto de El Salao. Esse desenvolvimento faz parte de um aprimoramento mais amplo das capacidades de vigilância de Cuba, que são frequentemente associadas a interesses chineses.

O vice-ministro das Relações Exteriores de Cuba, Carlos Fernández de Cossio, refutou as alegações de envolvimento militar chinês em Cuba. Ele criticou o Wall Street Journal pelo que descreveu como uma campanha de intimidação sem fontes ou evidências verificáveis.

O relatório do CSIS sugere que a instalação do radar poderia servir como uma ferramenta de inteligência significativa para a China, dada sua capacidade de monitorar atividades aéreas e marítimas em um alcance de 3.452 a 9.206 milhas. Isso colocaria as operações militares dos EUA ao seu alcance, particularmente a Estação Naval da Baía de Guantánamo, que fica a apenas 45 milhas a leste de Santiago, a segunda maior cidade de Cuba.

O think tank observou que, embora esses conjuntos de antenas fossem proeminentes durante a Guerra Fria, os EUA e a Rússia desativaram em grande parte os seus, mudando para sistemas mais avançados. No entanto, a China parece estar construindo ativamente novas matrizes, inclusive no Mar da China Meridional.

Em 2023, funcionários do governo Biden afirmaram que Pequim vinha realizando atividades de espionagem de Cuba há anos e começaram a intensificar seus esforços de coleta de inteligência a partir de 2019. Tanto Pequim quanto Havana negaram essas alegações.

O Departamento de Estado dos EUA, por meio do porta-voz Vedant Patel, reconheceu que os EUA estão monitorando as atividades da China em Cuba, embora nenhum detalhe tenha sido fornecido. O Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca e o Departamento de Defesa dos EUA não comentaram o assunto.

A embaixada chinesa em Washington, por meio do porta-voz Liu Pengyu, classificou as acusações de espionagem e vigilância de Cuba como calúnias infundadas.

Além disso, o relatório do CSIS destacou que o maior site ativo de inteligência de sinais de Cuba em Bejucal, que tem sido vinculado à atividade de inteligência chinesa, passou por atualizações consideráveis na última década.

O relatório também apontou que certos sistemas de radar em Cuba poderiam monitorar lançamentos de foguetes de Cabo Canaveral e do Centro Espacial Kennedy da NASA, o que pode ser de particular interesse para a China, que visa avançar suas capacidades de lançamento espacial.

A Reuters contribuiu para este artigo.

Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.

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