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Em questionário pré-Copom, BC sonda impacto de antecipação de recursos da Eletrobras no IPCA

Publicado 25.04.2024, 10:32
© Jessica Bahia Melo  Em questionário pré-Copom, BC sonda impacto de antecipação de recursos da Eletrobras no IPCA

O Banco Central divulgou na manhã desta quinta-feira o Questionário Pré-Copom (QPC) enviado a analistas de mercado antes da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para os dias 7 e 8 de maio. Na lista de perguntas, o órgão quer saber dos analistas "qual será o impacto potencial no IPCA acumulado em 2024/2025 da antecipação dos recursos da privatização da Eletrobras (BVMF:ELET3), prevista na Medida Provisória 1.212/2024", e quanto o entrevistado incorpora desse valor atualmente na sua projeção em cada ano, com impacto potencial em 2024/2025, impacto incorporado na projeção atual de 2024 e impacto incorporado na projeção atual de 2025.

No último dia 9 de abril, o presidente Lula editou medida provisória com iniciativas focadas no setor elétrico, a MP 1.212/2024, que, segundo o governo, tem potencial para baratear a conta de luz entre 3,5% e 5%. Dentre as ações, o texto permite a antecipação de recursos da Eletrobras.

Pela MP, o governo pretende antecipar dois tipos de recursos previstos na lei de privatização da Eletrobras. O primeiro é referente a repasses à CDE: R$ 32 bilhões que serão destinados à conta de subsídios, ao longo de 25 anos, para atenuar reajustes tarifários. Desse total, R$ 5 bilhões foram pagos em 2022 e outros R$ 620 milhões foram repassados em 2023. Agora, o governo quer antecipar o saldo restante o máximo possível, para contribuir na redução das tarifas de energia, por meio da liquidação da 'Conta Covid' e da 'Conta Escassez Hídrica'.

A quitação antecipada desses empréstimos reduziria os reajustes tarifários deste ano, que devem ficar, em média, em 4,67%, segundo estimativa da TR Soluções, empresa de tecnologia especializada em tarifas de energia. O valor a ser antecipado ainda não está claro e não consta da MP, mas na quarta-feira o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse a jornalistas que "a ideia é usar todo o recurso que conseguirmos securitizar". Especialistas do setor elétrico alertam que esta é uma operação financeira, e não se sabe ao certo quanto os bancos estarão dispostos a cobrar por esta antecipação de recebíveis. Assim, ainda que se consiga securitizar os cerca de R$ 26 bilhões devidos, o valor a ser obtido pelo governo será inferior a esse montante. Adicionalmente, há preocupação de que essa operação acarreta passivos para os próximos anos.

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Além da Eletrobras, o Questionário pré-Copom do BC ainda quer saber dos analistas as projeções para um série de variáveis fiscais, como resultado primário do governo central, PIB nominal e resultado primário dos governos regionais. Além disso, pergunta a eles: "Das medidas econômicas apresentadas ou em discussão para recomposição de receitas, qual o valor incorporado na sua projeção de receita líquida do Governo Central? Isso para 2024 e para 2025.

Nesse mesmo bloco sobre o quadro fiscal, o BC ainda pede a avaliação dos entrevistados sobre "a evolução da situação fiscal desde o último Copom, considerando tanto seu cenário central quanto os riscos envolvidos".

O questionário tem sete perguntas centrais, com desdobramentos detalhados cada uma. As duas recorrentes sobre "o que o Copom fará nas próximas reuniões" e sobre a comunicação do colegiado estão mantidas, assim como questões sobre o cenário externo envolvendo Estados Unidos, China, Área do Euro e economias emergentes.

Últimos comentários

Vejam quem o BC consulta para fazer analises e ter dados prévios as decisões do Copom. Os mesmos de sempre, o pessoal do boletim focus, aqueles que erram na inflação para mais e crescimento para menos, ano sim, outro também. Como sempre digo, a opinião desse pessoal é tão isenta e segura, quanto deixar a raposa tomando conta do galinheiro. A independencia tirou o BC das mãos dos governos, agora precisamos tirar o BC das mãos do mercado.
Que o próximo presidente do BC tenha compromisso com a Missão Institucional e não fique caçando motivos para manter os juros estratosféricos. #VazaRCN
que bom que você não decide isso. Bolsa anda de lado com ou sem cortes da Selic. Já esta mais que comprovado que os cortes não estão fazendo nada, só pressionando a desvalorização da nossa moeda.
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