Lula diz que espera encontrar com Trump e que enviou carta convidando para COP30
Investing.com - Os preços ao consumidor na zona do euro subiram ligeiramente em junho, confirmaram os dados divulgados nesta quinta-feira, antes da próxima reunião de definição de política do Banco Central Europeu ainda este mês.
O índice de preços ao consumidor (IPC) subiu 2,0% anualmente no mês passado, atingindo o ponto médio da meta do BCE, acelerando marginalmente em relação aos 1,9% de maio, e em linha com as expectativas.
Na comparação mensal, o indicador subiu 0,3% após ficar estável no mês anterior.
Excluindo itens mais voláteis como alimentos e combustíveis, o número "núcleo" subiu 2,3% nos doze meses até junho, igualando o nível observado no mês anterior.
Estes números finais confirmaram as leituras preliminares vistas no início do mês.
O BCE cortou as taxas de juros no mês passado pela oitava vez em um ano, mas indicou que provavelmente fará uma pausa em sua próxima reunião, citando incertezas relacionadas às tensões comerciais com os Estados Unidos.
Uma "mão firme" era necessária para lidar com a incerteza desencadeada pela mais recente ameaça de tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, disse o membro do conselho do Banco Central Europeu, Joachim Nagel, ao jornal de negócios Handelsblatt, no início desta semana.
O efeito sobre os preços tanto do ambiente geopolítico quanto do conflito comercial com os Estados Unidos era "extremamente incerto", acrescentou ele.
Trump ameaçou uma tarifa de 30% sobre as importações da UE no fim de semana, um golpe mais severo do que o BCE havia antecipado, mesmo sob o mais negativo dos três cenários que divulgou no mês passado.
Esta medida está complicando a tomada de decisão do BCE, mas é improvável que descarrile os planos para uma pausa nos cortes de taxas na próxima semana, disseram cinco autoridades do BCE à Reuters.
Isso significa que o BCE foi forçado a elaborar novas estimativas e as autoridades a contemplarem um resultado mais negativo do que achavam possível em junho, disseram as cinco fontes, todas membros do Conselho de Governadores do BCE.
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