Membros do BCE sugerem mais cortes de juros em meio a otimismo com inflação

Publicado 31.01.2025, 08:18
Atualizado 31.01.2025, 08:20
© Reuters. Sede do Banco Central Europeu, em Frankfurt, na Alemanhan21/07/2022nREUTERS/Wolfgang Rattay

Por Balazs Koranyi

FRANKFURT (Reuters) - Membros do Banco Central Europeu defenderam um maior afrouxamento da política monetária nesta sexta-feira, apenas um dia após o quarto corte consecutivo da taxa de juros, em meio ao otimismo com a trajetória da inflação na zona do euro.

O BCE reduziu a taxa de juros para 2,75% na quinta-feira, de 3,0% anteriormente, e disse que os custos dos empréstimos permanecerão em uma trajetória descendente, uma vez que a economia da zona do euro está estagnada e a inflação está "bem encaminhada" para atingir a meta de 2%.

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Falando um dia após a decisão unânime, o presidente do banco central da Finlândia, Olli Rehn, disse que os juros podem estar voltando a um nível que não desacelera nem estimula o crescimento econômico.

"Estamos confiantes de que a inflação se estabilizará na meta, conforme projetado, e a política monetária deixará de ser restritiva em um futuro próximo - eu estimaria durante a primavera ou o verão (no Hemisfério Norte)", disse ele em um evento do banco central, em Helsinque.

Em discurso no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na semana passada, a presidente do BCE, Christine Lagarde, colocou a chamada taxa neutra entre 1,75% e 2,25%, indicando que o BCE está a dois cortes de distância da extremidade superior do intervalo.

Autoridades, falando sob condição de anonimato, disseram à Reuters na quinta-feira que outro corte na taxa em março continua sendo a linha de base.

Já o presidente do banco central da Estônia, Madis Müller, confirmou o otimismo em relação à inflação e disse que uma postura neutra da política monetária está se aproximando.

"É totalmente realista que, em meados deste ano, a inflação na zona do euro estará muito próxima da meta de 2% estabelecida pelo banco central", disse Müller em uma publicação de blog.

"Estamos cada vez mais próximos de uma situação em que a taxa de juros do banco central não pode mais ser considerada alta ou um obstáculo aos investimentos", acrescentou.

A inflação da zona do euro, que subiu 2,4% no mês passado na base anual, é vista oscilando perto do nível atual por enquanto, antes de chegar a 2% em meados do ano.

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