Pedidos semanais de auxílio-desemprego nos EUA caem em meio demissões baixas

Publicado 14.08.2025, 09:43
Atualizado 14.08.2025, 09:45
© Reuters. Anúncio de vaga de trabalho em Cambridge, EUAn08/07/2022. REUTERS/Brian Snyder/File Photo

WASHINGTON (Reuters) - O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu na semana passada em meio ao baixo número de demissões, mas a relutância das empresas em aumentar as contratações devido à desaceleração da demanda doméstica pode levar a taxa de desemprego a 4,3% em agosto.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 3.000, para 224.000 em dado com ajuste sazonal, na semana encerrada em 9 de agosto, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira. Economistas consultados pela Reuters previam 228.000 pedidos para a última semana.

O mercado de trabalho se dividiu entre baixas demissões e contratações mornas, à medida que as empresas lidam com a política comercial protecionista do presidente Donald Trump, que elevou a taxa média de importação do país para o valor mais alto em um século.

Os ganhos de emprego foram, em média, de 35.000 por mês nos últimos três meses, informou o governo no início de agosto. A demanda doméstica cresceu no segundo trimestre em seu ritmo mais lento desde o quarto trimestre de 2022.

"Vistos isoladamente, esses números (de pedidos de auxílio) sugeririam que as condições do mercado de trabalho continuam fortes", disse Lou Crandall, economista-chefe da Wrightson ICAP. "No entanto, damos mais peso à tendência mais fraca na série de criação de vagas nos últimos três meses, o que obviamente conta uma história diferente."

O número de pessoas que recebem auxílio após uma semana inicial de ajuda, um indicador de contratação, caiu em 15.000, para 1,953 milhão em dado ajustado sazonalmente, durante a semana que terminou em 2 de agosto, segundo o relatório.

Esse dado se alinha com as percepções crescentes dos consumidores de que é difícil encontrar empregos. Economistas disseram que a tendência dos pedidos contínuos foi consistente com um aumento da taxa de desemprego para 4,3% em agosto, de 4,2% em julho.

(Reportagem de Lucia Mutikani)

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