Garanta 40% de desconto
💰 Tenha ideias profissionais de carteiras de investidores superbilionários no InvestingProCopiar carteira

Vendas no varejo do Brasil recuam pela 3ª vez em agosto e batem nível mais baixo do ano

Publicado 07.10.2022, 09:01
Atualizado 07.10.2022, 10:50
© Reuters. Pedestre caminha em frente a loja no Rio de Janeiro
15/05/2017
REUTERS/Pilar Olivares

Por Camila Moreira e Rodrigo Viga Gaier

SÃO PAULO/RIO DE JANEIRO (Reuters) - O varejo brasileiro registrou em agosto a terceira queda seguida nas vendas e bateu o menor patamar do ano, ainda patinando em meio a um cenário de inflação e juros elevados.

Em agosto, as vendas do setor contraíram 0,1% na comparação com o mês anterior, de acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado foi ligeiramente melhor do que a expectativa em pesquisa da Reuters de queda de 0,2%, mas levou as vendas a acumularem perdas de 2,5% nos três meses seguidos de taxas negativas. O setor só não registrou o quarto mês seguido de perdas porque o IBGE revisou para cima o resultado de maio, passando de uma perda de 0,5% para avanço de 0,2%.

Na comparação o mesmo mês do ano anterior, entretanto, as vendas mostraram desempenho melhor do que a expectativa de estabilidade ao crescerem 1,6%..

O desempenho do setor varejista brasileiro vem patinando nos últimos meses em um cenário de aperto do crédito e cautela com a inflação. Embora o IPCA tenha registrado em agosto o segundo mês de queda dos preços ao consumidor, isso se deveu principalmente ao impacto do recuo dos custos dos combustíveis.

Embora o resultado de agosto tenha posicionado o comércio no menor patamar do ano, o volume de vendas ainda está 1,1% acima do nível pré-pandemia, de fevereiro de 2020, mas 5,2% abaixo do ponto mais alto da série, em outubro de 2020.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

“O comércio está numa trajetória de declínio", afirmou o gerente da pesquisa, Cristiano Santos. "A trajetória ... depois da pandemia ainda é bem volátil”.

“Essa perda de fôlego do comércio pode ser justificada pelo impacto da inflação, mesmo com ela menor e com quedas em julho e agosto. A inflação cedeu, mas ainda reduz o poder de compra e o ímpeto por consumo", completou.

Para Alberto Ramos, do Goldman Sachs (NYSE:GS), o alto endividamento das famílias e as condições de crédito exigentes devem ser compensadas nos próximos meses pelas quedas nos preços de combustíveis, eletricidade e telecomunicações, entre outros fatores.

"Transferências de dinheiro generosas para as famílias com uma alta propensão de consumo (em medidas de apoio do governo) e a melhora da confiança do consumidor oferecem algum suporte para a atividade varejista no curto prazo", disse ele.

ALIMENTOS E COMBUSTÍVEIS

Entre as oito atividades pesquisadas, três tiveram retração: Artigos farmacêuticos, de 0,3%; Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, de 1,4%; e Outros artigos de uso pessoal e doméstico, de 1,2% --as duas últimas, de acordo com Santos, têm ganhado relevância na análise dos resultados devido aos desempenhos negativos nos últimos meses.

O gerente da pesquisa destacou ainda que o avanço de 0,2% nas vendas de Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo funcionou como um "fator âncora" para o resultado do mês, segurando o resultado total perto de zero, uma vez que pesa cerca de 50% no índice global.

Já a atividade de Combustíveis e lubrificantes apontou crescimento de 3,6%, após alta de 12,6% em julho. “Como a queda do IPCA (em agosto) foi concentrada nos combustíveis, isso ajudou a reduzir a perda do varejo”, disse Santos.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

O comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, teve queda de 0,6%. Isso mesmo com o avanço de 4,8% no mês de Veículos, motos, parte e peças. Materiais de construção apresentaram retração de 0,8% nas vendas.

“A atividade caiu 4,5% de maio para junho e 2,7% de junho para julho, então, o resultado de agosto ainda não é suficiente para retomar o patamar anterior a esses dois meses de queda”, disse Santos, explicando que esse resultado reflete uma queda nos preços dos veículos.

O desempenho do varejo no país acompanha o da produção industrial, que em agosto voltou a registrar queda, de 0,6%, ainda com dificuldades de deslanchar e retomar o patamar pré-pandemia.

Últimos comentários

Tchutchuca do 51 não investe no varejo só em imóveis, aí a economia não anda.. Pouco dinheiro 💸💸💸 vivo na praça
Só esqueceram de colocar eq o mercado esperava uma queda de + de 1% e a queda veio menos da metade 0,55%...sem contar q no ano a alta ainda permanece...chora vermelhada
Acabou, boiada! Esse desgoverno irá ficar apenas no passado remoto!!! Que venha logo dia 30 para acabarmos com esses milicianos.
Paulo jegue e o inominável, mentem que a economia está bombando!Fora bosolixo genocida e os negacionistas!
Bomba relógio fiscal do Guedes preparando para explodir depois da eleição. Cai venda varejo, cai venda veiculos, cai produção industrial. No ano eleitoral, o foco esta em comprar votos com subsidios eleitoreiros e bolsa esmola, depois o pais estará quebrado. Ja vimos este filme com a Dilma.
Mentira, a inflação subiria. Impressionante, tudo que sai da boca de um socialista, por definição, é sempre mentira.
Ze Mentirinha e sua teoria de mentiras. Nem sabe o que diz. Acredita que inflação foi controlada com pedalada de impostos. Se commodities se mantiverem altas, a inflação volta com tudo e os impostos foram para o lixo!
shoppe e o nome kkkkkk
Jornaleco de esquerda querendo iludir os fracos de mente!
Melhor que o esperado.
Pois é, mas só de ler o titulo da matéria da uma primeira impressão que foi um desastre.
São irresponsáveis ! Esses puxa sacos ficam babando o ovo de uma cara que tá se lixando com o Brasil real! Querem entregar uma bomba de propósito para tentarem voltar depois !
Que materia Lixo, Ja saiu as vendas de varejo de Set, com crescimento acima de 1.5% e vcs voltam para o passado.
Faz o levantamento vc com credibilidade e anuncia.
Vou encomendar com o Datafolha. Não estou questionando se o número da reportagem esta certo ou errado, estou afirmando que as vendas de varejo veio melhor que o projetado, mas o titulo da matéria da a entender que o varejo esta em ruína.
Só começar a derrubar os juros que consumo e inflação começarão
Povo morrendo pra pegar uma picanha vencida na promoção, vai ter dinheiro pra gastar no Varejo, maquiagem nos números, é o normal. Depois de novembro a verdade aparece...
Vota no Lula
QUANDO O JORNALISTA É MAU CARÁTER, COLOCA UMA MANCHETE TENDENCIOSA COMO ESSA E RELATA A VERDADE NA MATÉRIA. LER SÓ A MANCHETE É MUITO PERIGOSO.
Falou tudo, número veio acima do esperado, que idiota hein!
Veio bem acima do esperado. Ótimo!
Vermes !!!! Recua tua orelha para nao falar outra coisa !!! Avança 1,6% contra -3% esperadoa por vcs esquerditas de m….
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.