Por Stephen Culp
NOVA YORK (Reuters) - Os índices acionários dos Estados Unidos subiram nesta sexta-feira, com investidores esperando que as negociações comerciais progridam no encontro entre os presidentes norte-americano e o chinês no fim de semana. O S&P 500 e o Nasdaq registraram seus maiores ganhos percentuais semanais em quase sete anos.
O Dow Jones subiu 0,79 por cento, para 25.538 pontos; o S&P 500 ganhou 0,82 por cento, a 2.760,16 pontos, e o Nasdaq avançou 0,79 por cento, para 7.330 pontos.
O S&P e o Nasdaq tiveram a melhor semana desde dezembro de 2011. O Dow teve o maior ganho semanal em dois anos.
Investidores ficaram animados após comentários do chairman do Federal Reserve, Jerome Powell, e a ata da última reunião do banco central sugerindo que o Fed adotará uma visão baseada em indicadores, em vez de um abordagem ideológica, para futuros aumentos de juros.
Todos os três principais índices acionários dos EUA registraram ganhos percentuais modestos em novembro.
Uma autoridade chinesa disse que "o consenso está crescendo firmemente" nas negociações comerciais entre os EUA e a China conforme a reunião do G20 tinha início em Buenos Aires, criando esperanças de uma solução positiva para a disputa tarifária entre as duas maiores economias do mundo.
O presidente dos EUA, Donald Trump, se encontrará com o colega chinês Xi Jinping no sábado e o resultado pode influenciar as ações no resto do ano.
"Os três principais assuntos nos quais as pessoas estão realmente focando são o quão dovish o Fed vai ser daqui para frente, como as relações comerciais com a China vão funcionar, e o que está acontecendo nos mercados de petróleo", disse Charlie Ripley, estrategista-senior na Allianz (DE:ALVG) Investment Management.
"Mas conforme recebemos notícias melhores, isso ajudou a elevar os mercados", acrescentou. "É por isso que estamos vendo uma semana como esta."
Dos 11 principais setores do S&P 500, todos exceto energia terminaram a sessão em território positivo.
As ações de energia caíram 0,2 por cento, com a extensão da queda nos preços de petróleo Brent.
(Por Stephen Culp)