Açúcar atinge mínima de 2 anos e meio por aumento da produção brasileira acima do previsto

Publicado 30.04.2025, 18:19
Atualizado 30.04.2025, 18:20
© Reuters. Colheita de cana-de-açúcar na área da São Marrtinho em Pradópolisn13/09/2018nREUTERS/Paulo Whitaker

NOVA YORK (Reuters) - Os contratos futuros de açúcar negociados na bolsa ICE atingiram a mínima de dois anos e meio nesta quarta-feira, com dados de produção maiores do que o previsto do principal produtor, o Brasil, reforçando a opinião de que a oferta está se recuperando.

AÇÚCAR

* O contrato maio do açúcar bruto expirou com queda de 0,9%, a 17,46 centavos de dólar por libra-peso, depois de atingir 17,38, seu nível mais baixo desde setembro de 2022.

* As entregas no vencimento do contrato de maio foram vistas em 29.170 lotes, ou 1,48 milhão de toneladas métricas, de acordo com informações preliminares de dois traders de açúcar na quarta-feira.

* A produção de açúcar na região centro-sul do Brasil totalizou 731.000 toneladas métricas na primeira quinzena de abril, informou a associação de produtores Unica, um aumento de 1,25% em relação ao ano anterior e superando as estimativas dos analistas.

* A produção de açúcar do Brasil na região centro-sul foi projetada em 41,8 milhões de toneladas métricas em 2025/26, um aumento de 3,7% em relação ao ano anterior, apontou a Conab na véspera.

* No entanto, a Sugar Trading Academy previu que a produção de açúcar em 2025/26 na região seria de apenas 38,1 milhões de toneladas.

* O açúcar branco caiu 0,8%, a US$492,80 a tonelada.

CACAU

* O cacau em Nova York teve pouca alteração em US$ 8.887 por tonelada, tendo atingido uma mínima de uma semana e meia a US$8.394 anteriormente.

* Indicando a fraca demanda pelo ingrediente do chocolate, a Mondelez, controladora da Cadbury, disse que os volumes de vendas do primeiro trimestre caíram 3,5 pontos percentuais, enquanto aumentava seus preços em 6,6 pontos percentuais.

* A queda de 4,7% no volume de vendas do primeiro semestre da Barry Callebaut (SIX:BARN), gigante do cacau e do chocolate, pressionou o mercado, segundo os negociantes, mas os dados de moagem do primeiro trimestre da Europa, Ásia e América do Norte, melhores do que o previsto, compensaram um pouco essa queda.

* O cacau em Londres atingiu uma mínima de quase duas semanas de 6.038 libras por tonelada métrica mais cedo, mas se recuperou e fechou em alta de 2,7%, para 6.466 libras por tonelada.

CAFÉ

* O café arábica subiu 0,95 centavo, ou 0,2%, para US$4,0075 por libra-peso, depois de atingir uma máxima de US$ 4,1890 em dois meses e meio na terça-feira.

* As compras de fundos, orientadas tecnicamente, aumentaram após a quebra da resistência em torno de US$4,00 por libra-peso, disseram os traders.

* O café robusta subiu 1,3%, a US$5.369 por tonelada.

* As exportações de café robusta em grão de Sumatra, na Indonésia, em março, foram de 22.770,8 toneladas métricas, segundo dados, um aumento em relação ao total de 3.947,5 toneladas do ano passado.

(Reportagem de May Angel e Marcelo Teixeira)

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