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Amanhã: Veja os 3 principais temas do mercado nesta terça-feira

Publicado 02.07.2018, 18:54
Atualizado 02.07.2018, 18:54
Amanhã: Veja os 3 principais temas do mercado nesta terça-feira

Investing.com - O Ibovespa acabou guiado pelo exterior e conseguiu marcar o terceiro pregão consecutivo de ganhos em um dia de volume fraco com investidores acompanhando o jogo da seleção brasileira na primeira parte do pregão.

O índice, que passou o dia todo em território negativo, acelerou na segunda parte do pregão e foi ao azul somente no fim para registrar ganhos de 0,11% aos 72.839 pontos acompanhando a melhora em Wall Street, com a notícia de que EUA não cogita sair da OMC.

O volume ficou em R$ 6,67 bilhões, 45% menor do que a média diária do ano de R$ 11,9 bilhões. A apatia é atribuída ao pouco número de operações durante a vitória do Brasil sobre o México nas oitavas de final da Copa do Mundo da Rússia.

O dólar avançou 0,9% e superou os R$ 3,90 em um pregão sem intervenção adicional do Banco Central, que só rolou 14 mil contratos de swaps que vencem em agosto, o equivalente a US$ 700 milhões.

O destaque do dia do Ibovespa foi a BRF (SA:BRFS3) que disparou 12,3% depois de anunciar uma reestruturação com a venda de R$ 5 bilhões em ativos neste segundo semestre. O Credit Suisse revisou a recomendação para ‘compra’.

A Eletrobras (SA:ELET3) saltou 7% com a visão do governo de que a liminar concedida na semana passada pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski não afeta o leilão das distribuidoras marcado para 26 de julho. O papel operava perto das mínimas de 2 anos.

A maior queda do dia das ações listadas no Ibovespa veio das ações da Via Varejo (SA:VVAR11), com -3,9%, em sessão negativa para as varejistas. Magazine Luiza (SA:MGLU3) caiu 2% e a Lojas Americanas (SA:LAME4) perdeu 2,2%.

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A curva de juros cedeu nesta segunda-feira, com recuo de 0,07 p.p para 8,25% no contrato com vencimento em janeiro de 2020, mesma queda do papel para janeiro de 2021, que encerrou com taxa de 9,23%. No contrato para janeiro de 2019, os juros caíram 0,05 p.p. para 6,785%.

A sessão mostrou a alta do dólar contra moedas emergentes com a tensão com a guerra comercial aumentando a aversão ao risco. O risco Brasil medido pelo CDS de 5 anos subiu para 275 pontos frente aos 270 do final da semana passada. O ETF MSCI para emergentes (NYSE:EEM) cedeu 0,99%.

Exterior ajuda

O impulso do Ibovespa hoje veio de Wall Street com a recuperação dos índices após uma abertura apontando para fortes perdas. O Dow 30 subiu 0,15% para 24.307 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,3% para 2.726 pontos. O Nasdaq valorizou 0,7% para 7.567 pontos.

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Veja os principais temas do calendário econômico que deverão movimentar o mercado nesta terça-feira:

1. Quórum para votar cessão onerosa?

O olhar dos investidores deverá se voltar para Brasília com a expectativa se haverá quórum para concluir a votação de lei sobre a cessão onerosa. A tentativa ocorre em meio à Copa do Mundo e às festas juninas, que se somam ao ano eleitoral para reduzir o interesse dos parlamentares em frequentar o Congresso.

O texto-base com critérios e autorização para que a Petrobras (SA:PETR4) venda áreas no pré-sal para outras petroleiras foi aprovado no mês passado na Câmara dos Deputados e falta a conclusão dos destaques para que o projeto seja encaminhado ao Senado.

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A projeto atrai a atenção do mercado, pois o leilão dessas áreas viabiliza a conclusão da renegociação da cessão entre o governo e a Petrobras. Esse é um dos principais drivers para a ação da estatal neste ano e poderá render até US$ 28 bilhões ao caixa da companhia, segundo avaliação do ministro das Minas e Energia, Moreira Franco.

Após anos de negociação, o governo admitiu que a Petrobras é credora e o leilão deverá capitalizar a União para acertar o repasse à companhia.

A expectativa do governo era realizar a venda dos excedentes das áreas da cessão onerosa ainda este ano, em certame que poderia levantar entre R$ 80 bilhões e R$ 100 bilhões somente com a cobrança do bônus de assinatura do contrato. Decisão recente do TCU, contudo, poderá adiar o leilão para 2019.

Os ativos em questão fazem parte de negociação do governo e a Petrobras em 2010 para capitalização da empresa com R$ 74,8 bilhões com a cessão, sem concorrência, do direito de extrair 5 bilhões de barris de petróleo em áreas ainda não exploradas. A revisão do acordo estava prevista para ocorrer com a declaração de comercialidade dos campos, o que ocorreu em 2014.

Ainda na pauta da semana estão a conclusão da votação dos destaques do projeto do cadastro positivo e o pedido de urgência para viabilizar a venda de seis distribuidoras de energia da Eletrobras.

2. Índices de inflação na sequência

Nesta terça-feira, três índices de inflação serão conhecidos, abrindo caminho para a publicação do IPCA de junho na sexta-feira.

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A Fipe publica de manhã o seu índice de preços ao consumidor (IPC-Fipe) com a expectativa do mercado de um leve avanço de 0,09%, desaceleração em relação aos 0,19% registrados em maio.

O IBGE informa o índice de preços ao produtor de maio e a Fundação Getulio Vargas anuncia o IPC-S das capitais.

Apesar de pouco acompanhado, os índices ajudam a modelar e corrigir as expectativas para o IPCA fechado do mês de junho, que será publicado pelo IBGE na sexta-feira. O índice de inflação oficial deverá mostrar forte aceleração absorvendo o impacto da greve dos caminhoneiros nos combustíveis e alimentos.

À tarde, o Ministério da Indústria e Comércio Exterior e Serviço publica a balança comercial de junho com expectativa de aumento para US$ 6,3 bilhões.

3. Bens duráveis, encomendas à indústria, estoques e meio feriado nos EUA

O volume de negociação de Wall Street deverá cair nesta terça-feira com o fechamento das bolsas às 14h, horário de Brasília, com a preparação para o feriado de independência dos EUA comemorado no dia seguinte.

O Departamento de Comércio divulga às 11h seu relatório sobre as encomendas de bens duráveis de junho e a expectativa do mercado é de queda de 0,6%. Enquanto as encomendas de bens de capital não-defesa excluindo aeronaves – que serve como um proxy para os planos de gatos das empresas – deverá mostrar um declínio de 0,3%.

As previsões de encomendas à indústria em maio devem mostrar um aumento de 0,1%, recuperando-se de um declínio de 0,8% no mês anterior.

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Os mercados dos EUA tiveram um início positivo no segundo semestre do ano, apesar da ameaça de um aumento na retórica de guerra comerciais, uma vez que as tarifas norte-americanas sobre produtos importados chineses devem entrar em vigor em 6 de julho.

Os traders acompanharão ainda novos dados de estoques publicado pelo grupo privado American Petroleum Institute (API), que deverá mostrar queda pela quarta semana consecutiva.

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Veja todos os eventos que poderão mexer com o mercado no calendário econômico do Investing.com Brasil

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