MP 1303 caiu: comemoração ou preocupação do mercado, eis a questão?
Investing.com - O déficit orçamentário da França deve permanecer acima de 5% em 2026, de acordo com um novo relatório do UBS, enquanto o país enfrenta crescentes pressões fiscais apesar das negociações orçamentárias em andamento.
A análise surge enquanto o primeiro-ministro Gabriel Lecornu vinha buscando economias ou receitas adicionais de €41 bilhões para 2026, enquanto o Partido Socialista propôs um esforço fiscal mais modesto de €22 bilhões. O UBS prevê que o orçamento final provavelmente ficará entre essas cifras, com economias esperadas de €22-25 bilhões.
Vários fatores ameaçam ampliar o déficit orçamentário da França em 2026, incluindo pagamentos de juros mais elevados, aumento das contribuições para a União Europeia e maiores gastos com defesa. O relatório observa que as despesas gerais devem aumentar, enquanto as receitas devem crescer mais lentamente que o PIB nominal.
A relação dívida/PIB da França, já em 113% em 2024, deve se deteriorar em mais 2-3 pontos percentuais anualmente no médio prazo, segundo o UBS. Essa pressão fiscal persistente ocorre em meio à contínua incerteza política no país.
O UBS mantém uma perspectiva de "Deterioração" para a classificação de crédito da França e aconselha os investidores a evitarem títulos governamentais franceses de longo prazo, citando tanto obstáculos fiscais quanto políticos que continuam a desafiar a estabilidade financeira do país.
Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.