EUA e China concordam com "estrutura" para comércio em Londres, dizem autoridades

Publicado 10.06.2025, 21:04
© Reuters.

Investing.com- Autoridades dos EUA e da China afirmaram na terça-feira que chegaram a uma estrutura para avançar em um acordo comercial após dois dias de conversas de alto nível em Londres, com foco em terras raras e restrições à exportação de chips.

O Secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, disse a repórteres que autoridades dos EUA e da China concordaram com uma "estrutura" para implementar um acordo comercial anterior alcançado em Genebra, e que prosseguirão com a estrutura se o presidente Donald Trump aprovar os termos.

Lutnick também disse que espera que as "questões de terras raras e ímãs" sejam resolvidas, e que os EUA reduzirão suas restrições à exportação para a China depois que o país retomar suas exportações de terras raras.

Lutnick e o Representante Comercial Jamieson Greer afirmaram estar otimistas sobre as conversas com os chineses, e que uma recente ligação entre Trump e o presidente chinês Xi Jinping mudou o resultado das negociações.

Greer disse que não há mais reuniões agendadas com a China, mas que autoridades dos EUA e da China estarão em contato por pelo menos os próximos dois dias.

Separadamente, o vice-ministro do Comércio chinês, Li Changgang, sinalizou conversas positivas com os EUA, e que a estrutura agora será apresentada a Xi para aprovação.

O acordo de terça-feira ocorre depois que os EUA e a China concordaram em maio em reduzir temporariamente suas respectivas tarifas comerciais. Este acordo provavelmente permanecerá em vigor nas próximas semanas, com autoridades agora tentando construir sobre o acordo de Genebra.

O acordo de terça-feira também marca uma retomada nas negociações comerciais entre EUA e China, que pareciam ter estagnado nas últimas semanas em meio a desacordos sobre exportações de terras raras e controles de exportação de chips dos EUA.

A China havia criticado o aumento das restrições de exportação dos EUA em chips e outras tecnologias, enquanto os EUA haviam objetado às restrições da China às exportações de terras raras, que devem limitar severamente os suprimentos globais.

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