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Fabricantes japoneses otimistas, sentimento de serviços cai em julho

Publicado 16.07.2024, 20:19
JPY/CNY
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No Japão, a última pesquisa da Reuters Tankan revela um sentimento divergente entre as empresas em julho, com os fabricantes expressando maior confiança e os do setor de serviços mostrando um declínio. Esta pesquisa, envolvendo 506 grandes empresas não financeiras, foi realizada de 2 a 12 de julho e fornece informações antes da revisão da política do Banco do Japão, agendada para 30 a 31 de julho.

O índice de sentimento dos fabricantes subiu para mais 11, um aumento de cinco pontos em relação a junho, marcando a primeira melhora em quatro meses. No entanto, as perspectivas para os próximos três meses sugerem uma ligeira queda, com expectativas de que o índice caia para mais 9.

O gerente de um fabricante de produtos químicos citou o impacto dos aumentos de preços domésticos no consumo e na concorrência de materiais de baixo custo do Oriente Médio que entram no mercado japonês devido à desaceleração da economia chinesa. Esses fatores estão afetando os volumes de vendas, combinando a fraca demanda doméstica com importações baratas.

Além disso, um gerente de empresa de processamento de alimentos destacou os desafios de lidar com preços elevados de insumos devido ao iene mais fraco, agravados por dificuldades em repassar esses custos aos clientes.

Por outro lado, o índice do setor de serviços caiu para mais 27, de mais 31 no mês anterior, marcando a primeira queda em três meses. Os provedores de serviços estão um pouco mais otimistas para outubro, esperando que o índice atinja mais 28.

Esses índices são derivados subtraindo a porcentagem de respostas negativas das positivas, com um número positivo indicando que os otimistas superam os pessimistas. O Banco do Japão considerará esses dados, entre outros, para avaliar a sustentabilidade da inflação e as tendências de consumo das famílias, o que pode influenciar futuras decisões sobre as taxas de juros. O banco central elevou as taxas em março pela primeira vez desde 2007 e reduziu sua compra de títulos no mês passado.

A Reuters contribuiu para este artigo.

Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.

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