Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta quarta-feira, 19 de dezembro, sobre os mercados financeiros:
1. Mercados aguardam anúncio de Powell, o presidente do Fed
É quase certo que o Federal Reserve irá elevar as taxas de juros em um quarto de ponto pela quarta vez neste ano na conclusão de sua reunião de hoje, às 17h00.
Isso colocaria o intervalo alvo dos fundos federais em um intervalo entre 2,25% a 2,5%.
O presidente do Fed, Jerome Powell, realizará uma coletiva de imprensa 30 minutos após o lançamento da declaração do Fed.
O banco central norte-americano também irá divulgar novas projeções de crescimento econômico e taxas de juros, conhecidas como "dot-plot", enquanto os investidores buscam maiores sinais da provável trajetória de alta de juros para 2019 e mais além.
Enquanto os formuladores de políticas apontaram três aumentos em 2019, o mercado está começando a apostar que o banco central pode suspender seus aumentos de taxa no ano que vem como riscos para montagem econômica americana.
2. EUA e China planejam conversa em janeiro
EUA e a China mantiveram conversas em nível vice-ministerial para discutir a disputa comercial em curso à medida que se aproximam do encontro em janeiro.
Os dois lados falaram por telefone hoje cedo, de acordo com o Ministério do Comércio da China.
Ambos os lados estão focados em tentar "fechar um acordo" até o dia 1º de março, antes que a atual trégua tarifária acabe, segundo o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.
O presidente Donald Trump, e o presidente da China, Xi Jinping, concordaram no mês passado, em suspender as tarifas adicionais dos produtos de os ambos os países por 90 dias, a fim de permitir que as negociações continuem.
Washington e Pequim estão envolvidas em uma disputa comercial na maior parte do ano, com os dois países aplicando tarifas em vários produtos mutuamente.
3. Mercado futuro dos EUA aponta para abertura em alta
O mercado futuro dos EUA apontavam para uma abertura em alta para Wall Street, à medida que os sinais de progresso na disputa comercial EUA-China aumentaram o ânimo, enquanto os investidores aguardavam ansiosamente a mais recente decisão de política monetária do Federal Reserve.
Por volta das 8h35, o índice blue chip futuros do Dow subia 188 pontos, ou cerca de 0,8%, os futuros do S&P 500 subiam 20 pontos, ou cerca de 0,8%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 indicavam um ganho de 55 pontos, ou aproximadamente 0,85%.
Os movimentos antes do pregão seguem outra sessão volátil em Wall Street na terça-feira, que viu o S&P 500 fechar um pouco acima de sua mínima de 2018.
Já na Europa, as bolsas subiram com cautela, com ganhos nos setores bancário e farmacêutico levantando o mercado.
Mais cedo, bolsas asiáticas encerraram em queda, com Nikkei do Japão perdendo 0,6%, enquanto os mercados na China continental caíram mais de 1%.
4. Dólar e títulos do Tesouro dos EUA um pouco menores
Longe das ações, o índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais moedas, caía 0,3%, para 96,27, chegando perto de uma baixa de uma semana.
O dólar estava mais fraco em relação o iene, com o par USD/JPY perdendo 0,15% para negociação a 112,35. Anteriormente, atingiu o menor desde 29 de outubro com 112,60.
O euro subiu, com o par EUR/USD ganhando 0,35%, para 1,1400, o melhor nível desde 10 de dezembro.
A libra também estava em alta, com avanço de 0,15% para 1,2660, em meio a um impasse político sobre os esforços da Grã-Bretanha para sair da União Europeia.
No mercado de títulos, os rendimentos do Tesouro caíram, com a nota de referência título com vencimento em 10 anos ficando em 2,799%, seus níveis mais baixos desde agosto, antes de saltar para 2,817%.
O rendimento títulos do governo com vencimentos em 2 anos caíram para uma mínima de três meses de 2,629% e terminou em 2,65%, uma reviravolta massiva desde o pico de 2,977% em novembro.
5. Petróleo tenta encontrar suporte após queda recorde
No mercado de commodities, os preços do petróleo tentaram se firmar depois de sofrer uma de suas maiores quedas em anos na última sessão.
Contratos futuros do petróleo bruto West Texas Intermediate subiram 5 centavos, ou cerca de 0,1%, para US$ 46,65 o barril. Caiu 7,3% na terça-feira para se estabilizar em seu menor nível desde agosto de 2017.
Os futuros internacionais de petróleo Brent avançaram 18 centavos, ou 0,3%, para US$ 56,45 por barril. Caindo 5,6% um dia antes, atingindo em um ponto, uma mínima de 14 meses.
Além de se preocupar com o excesso de oferta, o Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês) disse na terça-feira que os estoques de petróleo bruto subiram inesperadamente na semana passada, enquanto os estoques de gasolina aumentaram.
Se a compilação de estoques de petróleo bruto forem confirmados pelos dados do governo na quarta-feira, será o primeiro aumento em três semanas.
O petróleo bruto perdeu mais de um terço de seu valor desde outubro, no que se tornou uma das maiores quedas desde o colapso dos preços em 2014, com o aumento da oferta e o espectro de demanda vacilante assustando os investidores.
- Reuters contribuiu com esta reportagem