Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta quinta-feira, 8 de novembro, sobre os mercados financeiros:
1. Declaração de política monetária do Fed
O Fed anunciará sua decisão às 15h00 e divulgará a sua declaração de taxa de juros ao mesmo tempo. Nenhuma coletiva de imprensa está marcada.
Embora nenhuma mudança na política seja esperada, os investidores estarão à procura de novos sinais do banco central americano em seus planos para o resto do ano e no ano que vem.
É provável que o Fed indique que um sólido crescimento econômico combinado com o aumento da inflação o manterá no caminho para um aumento da taxa em dezembro, apesar da crescente pressão verbal da Casa Branca.
O Fed elevou os custos dos empréstimos em setembro pela terceira vez este ano.
Os futuros do fundo do Fed precificam atualmente uma alta na reunião de fim de ano, com uma probabilidade de 80%, de acordo com o Monitor da Taxa da Reserva Federal do Investing.com.
Além do Fed, o calendário econômico será bastante leve na quinta-feira, com apenas o relatório semanal de pedidos de de seguro-desemprego às 9h30.
2. Futuros indicam retração.
Mercado futuro indica abertura em baixa, como os investidores absorvendo resultados da eleição americana, e voltando seu foco para o caminho de aperto monetário do Fed.
Às 6h30 (horário de Brasília), o índice blue chip futuros do Dow caía caiu 65 pontos, ou cerca de 0,25%, os futuros do S&P 500 mergulhavam 11 pontos, ou cerca de 0,4%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 indicava uma perda de 45 pontos, ou aproximadamente 0,6%.
Wall Street trabalhou na quarta-feira, com o Dow e o S&P 500 registrando seu melhor retorno pós-eleição desde 1982.
Na Europa, as ações foram negociadas modestamente em alta, uma vez que os fortes resultados do SocGen e do Commerzbank (DE:CBKG) acalmaram as preocupações sobre a desaceleração dos lucros das empresas.
Mais cedo, na Ásia, os mercados fecharam em alta na sua maioria, com exceção da China continental.
3. Disney divulga resultados
Dezenas de empresas deverão divulgar resultados hoje no que deve ser uma das últimas grandes ondas da temporada de resultados.
A maior parte dos foco estará sobre a Disney (NYSE:DIS) que divulgará seus resultados após o fechamento. A gigante de mídia deve divulgar lucro ajustado por ação de US$ 1,33 sobre receita de US$ 13,72 bilhões, de acordo com estimativas.
Os investidores estarão acompanhando de perto os resultados para ver se os crescentes esforços para enfrentar a Netflix (NASDAQ:NFLX) no espaço de streaming estão começando a valer a pena.
Outros nomes de alto perfil que divulgarão balanços hoje incluem, DR Horton (NYSE:DHI), Discovery, Cardinal Health (NYSE:CAH), Crocs, e Plug Power, que deverão fazer a divulgação durante as horas pré-mercado.
Juntando-se à Disney, após o fechamento, estarão os resultados de Yelp, Dropbox (NASDAQ:DBX), Trade Desk, Activision Blizzard (NASDAQ:ATVI), Hertz e AMC Entertainment.
4. Dólar e rendimentos dos títulos do Tesouro em alta.
Saindo do mercado de capitais o dólar subia frente a uma cesta de moedas e os rendimentos dos títulos subiram, à medida que o foco se afastou da eleição para a política monetária do Fed.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, tinha alta de 0,3% para 96,09, afastando-se das baixas de 2 semanas e meia atingidas na sessão anterior.
No mercado de títulos, os preços dos títulos do Tesouro dos EUA caíram, empurrando os rendimentos para cima ao longo da curva, com a referência, o rendimento do título do Tesouro dos EUA com vencimento em 10 anos subindo para 3,22%, enquanto o rendimento do título de 2 subiu para 2,95%, perto de níveis que não eram vistos desde 2008.
Embora um Congresso dividido torne mais difícil para o presidente Donald Trump aprovar a nova legislação, já se fala em cooperação bipartidária em gastos com infraestrutura, o que aumentaria ainda mais o déficit, elevando ainda mais os rendimentos.
5. Exportações da China superam as expectativas em outubro
A China registrou exportações muito mais fortes do que o esperado para outubro, já que as transportadoras estão correndo para superar as altas tarifas que devem entrar em vigor ao início do ano que vem, adiantaram a entrega dos produtos para os Estados Unidos.
As exportações de julho da China subiram 15,6% no mês passado em relação ao ano anterior, mostraram dados alfandegários, subindo de 14,5% em setembro e superando as previsões dos analistas de uma modesta queda para 11%.
O crescimento das importações também desafiou as previsões de desaceleração, sugerindo que as medidas de estímulo ao crescimento de Pequim para apoiar o resfriamento da economia podem estar lentamente começando a se fazer sentir.
As importações para outubro aceleraram alcançaram 21,4%, em relação a 14,3% em setembro, superando as previsões dos analistas de um leve arrefecimento para 14%.