Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta quinta-feira, 27 de junho, sobre os mercados financeiros:
1. EUA-China dizem "concordar provisoriamente" com trégua comercial
Surgiram notícias nesta quinta-feira de que Washington e Pequim teriam "concordado provisoriamente" com uma trégua no conflito comercial em curso antes da reunião do G20.
O South China Morning Post disse que o acordo iria adiar a rodada pendente de tarifas adicionais da Trump sobre produtos chineses.
Trump sugeriu na quarta-feira que um acordo seria possível, embora ele continuasse preparado para distribuir tarifas para todas as importações da China para os EUA. A Casa Branca confirmou que Trump e Xi terão uma reunião bilateral na manhã de sábado no Japão.
Em um outro conflito tarifário, Trump twittou que o aumento das tarifas da Índia para os produtos americanos era "inaceitável" e "precisa ser retirado". Índia entrou em ação depois que os EUA recusou-se a isentar o país das novas tarifas sobre as importações de aço e alumínio.
2. Bolsas globais sobem com esperanças de trégua na disputa comercial entre EUA e China
As bolsas globais fazem um movimento de alta nesta quinta-feira, enquanto as esperanças de uma potencial trégua no conflito comercial entre EUA e China reanimam o apetite pelo risco.
O mercado futuro dos EUA aponta para abertura em alta após o fechamento misto da quarta-feira.
Os futuros do Dow ganhavam 77 pontos, ou 0,3%, às 6h36, os futuros do S&P 500 subiam 13 pontos, ou 0,5%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 avançava 47 pontos, ou 0,6%.
Por outro lado, a perspectiva mais otimista colocou as ações europeias na pista para quebrar uma sequência de quatro dias de queda. O pan-europeu Stoxx 600 subia 0,3%.
Na Asia, o Shanghai Composite da China fechou em alta de 0,7%, enquanto o Nikkei do Japão ganhou 1,2%.
3. Dados e ganhos podem fornecer direção ao mercado
Enquanto Wall Street parecia pronta para uma sessão de ganhos, o foco do mercado será em vários lançamentos de dados econômicos, bem como relatórios de lucros, que poderiam impulsionar o sentimento.
Depois que o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, enfatizou que o banco central americano está no modo “esperar para ver”, subestimando os cortes agressivos nas taxas, a importância dos dados econômicos se intensificou à medida que os mercados tentam equalizar o quanto as leituras de fraqueza aumentarão o apoio à flexibilização de políticas.
A terceira estimativa do produto interno bruto do primeiro trimestre será divulgada às 9h30 e espera-se que não mostre nenhuma alteração em relação ao crescimento de 3,1% observado anteriormente.
Ao mesmo tempo, os pedidos semanais de seguro-desemprego fornecerão mais informações sobre a força do mercado de trabalho americano, enquanto as vendas pendentes de imóveis de maio, que será divulgado às 11h00, vai lançar luz sobre o estado do mercado imobiliário.
Fora dos Estados Unidos, a Alemanha reportará seus últimos números de inflação às 9h00. Semelhante à situação nos EUA, os dados estão sendo observados à luz das expectativas de que o Banco Central Europeu forneça novos estímulos.
Nos EUA em relação aos ganhos, um relatório negativo da Rite Aid (NYSE:RAD) irá contrastar com números melhores que os esperados da KB Home (NYSE:KBH) nas negociações de quinta-feira. Antes do sino de abertura, a Walgreens Boots Alliance (NASDAQ:WBA) estará em destaque, enquanto a Nike (NYSE:NKE) deverá fazer a divulgação após o fechamento.
4. Novo revés da Boeing deve arrastar o Dow
As ações da Boeing (NYSE:BA) caíram mais de 1% no pré-mercado nesta quinta-feira, enquanto a empresa sofreu mais outro revés com seu 737 MAX.
A Administração Federal da Aviação (FAA, na sigla em inglês) identificou na noite de quarta-feira um novo risco que a Boeing terá que consertar antes que o modelo possa retornar ao serviço.
O anúncio da FAA torna improvável que a Boeing consiga realizar um voo de teste de certificação como planejado em 8 de julho.
5. Preços do petróleo recuando após alguns ganhos antes da reunião russo-saudita
Os preços do petróleo caíam na quinta-feira, recuando alguns dos fortes ganhos registrados no dia anterior, quando uma reunião chave entre os líderes russos e sauditas no G20 se aproxima.
Os futuros do futuros de petróleo bruto caía 31 centavos, ou 0,5%, para US$ 59,07 às 5h38, enquanto petróleo Brent estava em baixa de 39 centavos, ou 0,6%, para US$ 65,30.
Os preços do petróleo subiram mais de 2% na quarta-feira, após dados do governo terem mostrado que os estoques brutos dos EUA caíam pelo maior montante desde 2016.
O presidente russo, Vladimir Putin, deve se reunir com o príncipe herdeiro saudita Mohammed Bin Salman na cúpula do G-20 nesta semana. Os dois provavelmente se concentrarão nas discussões antes das reuniões de 1 a 2 de julho para formalmente decidir sobre uma extensão do atual acordo de corte de produção entre a OPEP e os aliados liderados pela Rússia.