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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta segunda-feira

Publicado 18.02.2019, 07:25
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Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta segunda-feira, 18 de fevereiro, sobre os mercados financeiros:

1. Negociações comerciais entre EUA e China continuam em Washington

Os mercados acompanharão a próxima rodada de discussões comerciais entre os EUA e a China em Washington, enquanto os dois lados tentam chegar a um acordo que evite um aumento de tarifas sobre os produtos chineses antes de 1º de março.

O secretário de Comércio dos EUA, Robert Lighthizer, e o vice-premier chinês e principal negociador comercial da China, Liu He, vão liderar a próxima rodada de conversas sobre o comércio EUA-China em Washington nesta semana.

Os dois lados relataram progressos em cinco dias de negociações em Pequim na semana passada, mas a Casa Branca disse que ainda há muito trabalho a ser feito para chegar a um acordo.

As tarifas americanas sobre importações de US$ 200 bilhões da China devem subir de 10% para 25% se nenhum acordo for alcançado até 1º de março, mas Trump disse que pode prorrogar o prazo se os dois lados fecharem um acordo.

2. Departamento de Comércio Americano submete recomendação de tarifa sobre veículos à Trump

Os investidores também estarão procurando mais informações sobre uma investigação do Departamento de Comércio sobre a imposição de tarifas de até 25% sobre veículos importados e autopeças por motivos de segurança nacional.

O relatório foi submetido à Casa Branca no domingo. O presidente Donald Trump agora tem 90 dias para decidir se vai agir de acordo com as recomendações.

A inquérito é o resultado de uma investigação iniciada pelo Departamento de Comércio em maio de 2018, a pedido de Trump. Conhecido como uma investigação da Seção 232, o objetivo da investigação é determinar os efeitos das importações na segurança nacional.

3. Mercados fechados pelo aniversário de Washington

Os volumes de negociação provavelmente permanecerão fracos com os mercados financeiros fechados em razão do aniversário de Washington, mais conhecido como Dia do Presidente.

Em observância ao feriado, não haverá negociação nos índices Dow Jones Industrial Average, S&P 500 e Nasdaq Composite.

Os mercados de renda fixa também ficarão fechados, o que significa que não haverá negociação no título do Tesouro de 10 anos.

Enquanto isso, a Globex do CME Group, que opera com opções e bolsas de futuros, terá apenas interrupções parciais em sua programação normal. Segundo a empresa, seus mercados de petróleo e energia fecharão às 15h00 horas.

Outros mercados globais operarão em horário normal.

Os mercados de câmbio estão operando como de costume.

4. Bolsas mundiais em diferentes direções

As ações mundiais ficaram mistas, com os investidores continuando a monitorar as negociações comerciais entre as duas maiores economias do mundo.

Os mercados acionários asiáticos fecharam principalmente em território positivo. Os blue chips de Xangai subiram 2,7% para seu maior recorde em mais de seis meses, enquanto o Nikkei de Tóquio subiu 1,8% para alcançar o maior nível do ano até agora.

Do outro lado do Atlântico, as bolsas europeias estavam em baixa no comércio instável, lutando para alcançar a alta de quatro meses da sexta-feira, em parte devido à ameaça do presidente Donald Trump de cobrar tarifas das montadoras europeias.

Entre os índices nacionais, o DAX da Alemanha e o FTSE da Inglaterra estavam em baixa de 0,2% às 7h25.

5. Preços do petróleo atingem maiores altas de 2019

No mercado de commodities, os preços do petróleo subiram para o seu nível mais alto no ano até agora, apoiados por cortes de oferta liderados pela OPEP e pelas sanções americanas contra a Venezuela e o Irã, que ajudaram a apertar o mercado.

O mercado futuro de petróleo cru estava, em geral, apoiados pela esperanças de que os EUA e a China logo resolverão suas disputas comerciais, que arrastaram o crescimento econômico global.

Contratos futuros do petróleo bruto West Texas Intermediate subiram US$ 0,21, ou cerca de 0,4%, para US$ 56,19 por barril. Anteriormente, subiu para o nível mais forte desde 20 de novembro cotado a US$ 56,66.

Os contratos futuros de petróleo Brent também subiram para o maior nível desde novembro, cotados a US$ 66,84 por barril, antes de recuar para US$ 65,98, uma queda de 27 centavos, ou 0,4%.

- Reuters contribuiu com esta reportagem

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