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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta sexta-feira

Publicado 02.02.2018, 08:53
© Reuters.  5 fatos principais do mercado nesta sexta-feira
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Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta sexta-feira, 2 de fevereiro, sobre os mercados financeiros:

1. Inflação dos salários em foco no relatório de emprego

O foco do calendário econômico desta sexta-feira estará centralizado sobre o relatório de folhas de pagamento não agrícolas em janeiro do Departamento do Trabalho dos EUA, com divulgação prevista para as 11h30.

O consenso das previsões aponta que os dados mostrarão crescimento de 184.000 empregos, na sequência do aumento de 148.000 em dezembro. A taxa de desemprego tem projeções de se manter estável em 4,1%. A maior parte das atenções provavelmente se voltará aos números relativos à média de ganhos semanais por hora, que deverão ter subido 0,3% após terem aumentado 0,3% no mês anterior.

Isso levaria o aumento dos ganhos médios por hora em comparação ao ano anterior para 2,6% a partir de 2,5% em dezembro.

O esperado aumento nos salários irá refletir o aumento no salário mínimo que entrou em vigor em 18 estados norte-americanos no mês passado. Os salários também podem melhorar devido ao corte dos impostos. Empresas como Starbucks Corp (NASDAQ:SBUX) e FedEx Corp (NYSE:FDX) afirmaram que utilizarão parte de suas economias geradas com impostos menores para elevar os salários dos trabalhadores.

O crescimento anual dos salários está abaixo de 3%, percentual que economistas afirmam ser necessário para levar a inflação em direção à meta de 2% do Federal Reserve. Na quarta-feira, membros do Fed expressaram otimismo com o fato de que a inflação irá se dirigir a seu alvo neste ano.

Mercados apostam atualmente em três aumentos neste ano, que ocorrerão em março, junho e dezembro, de acordo com o Monitor da Taxa da Reserva Federal do Investing.com.

Em outros dados econômicos, participantes do mercado também estarão atentos às encomendas à indústria em dezembro e à revisão do índice de percepção do consumidor da Universidade de Michigan em janeiro, ambos com divulgação às 13h00.

2. Balanços corporativos deverão mexer com as bolsas

Muitas importantes empresas apresentam grandes movimentações antes do pregão desta sexta-feira após terem divulgado resultados depois do fechamento do mercado no dia anterior.

Apple (NASDAQ:AAPL) avançava 2,5% antes do pregão, já que a empresa apresentou sua primeira atualização em dois anos sobre sua base de usuários, mostrando aumento de 30%, totalizando 1,3 bilhão.

Ações da Amazon.com (NASDAQ:AMZN) saltavam quase 6%, já que a empresa registrou lucro recorde.

No território negativo, Alphabet (NASDAQ:GOOGL), matriz do Google, caía mais de 3%, já que seus lucros por ação não atingiram o consenso das estimativas, ficando em US$ 9,70 em comparação às estimativas de US$ 9,98.

Visa recuava cerca de 1,5% após a empresa de cartões de crédito ter admitido ver despesas maiores no ano todo e menor crescimento de receitas no trimestre atual.

Entre os balanços a serem divulgados hoje, Merck (NYSE:MRK), Exxon (NYSE:XOM) e Chevron (NYSE:CVX) apresentarão seus números antes da abertura.

3. Bolsas indicam queda antes de relatório de folhas de pagamento

O mercado futuro dos EUA apontava para um forte declínio nesta sexta-feira antes do relatório de empregos com atenções voltadas aos rendimentos dos títulos.

O rendimento do título do Tesouro dos EUA com vencimento em dez anos ultrapassou o nível de 2,8% nesta sexta-feira, sei maior nível desde abriu de 2014, após os rendimentos do título com vencimento em 30 anos ultrapassarem 3% no dia anterior, nível não visto desde o último mês de maio.

O aumento nos rendimentos dos títulos acontece em meio a crescentes expectativas quanto à atividade econômica. Na quinta-feira, o Federal Reserve de Atlanta previu que a economia norte-americana teria expansão de 5,4% no primeiro trimestre deste ano.

Os rendimentos, que se movem de forma inversa aos preços dos títulos, reagiam uma vez que a força econômica provocou especulações de que o Fed elevaria as taxas de juros em um ritmo mais acelerado devido à melhora na perspectiva.

Às 08h50 (horário de Brasília), o blue chip futuros do Dow caía 264 pontos, ou 1,01%, os futuros do S&P 500 recuavam 20 pontos, ou 0,70%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha queda de 25 pontos ou 0,36%.

Do outro lado do Atlântico, bolsas europeias estavam sob forte pressão de venda nesta sexta-feira e se dirigiam à sua pior semana desde agosto uma vez que o banco alemão Deutsche Bank (DE:DBKGn) divulgou prejuízo maior do que o esperando, fazendo com que suas ações caíssem acentuadamente e baixando os ânimos no setor financeiro europeu.

Mais cedo, bolsas asiáticas fecharam de forma desigual nesta sexta-feira, acompanhando Wall Street uma vez que investidores observavam o aumento nos rendimentos de títulos e aguardavam dados das folhas de pagamento não agrícolas dos EUA na busca de indicações sobre a trajetória dos aumentos dos juros do Fed em 2018.

4. Bitcoin em pior semana desde 2013

O bitcoin continuava a cair nesta sexta-feira, o que fazia com que suas perdas na semana ultrapassassem a marca de 30% e deixava a criptomoeda número um em termos de capitalização de mercado em direção ao seu pior desempenho em uma semana desde 2013.

O bitcoin recuava 12,7% para US$ 8.425,00 às 08h51 na corretora Bitfinex.

A tendência se estendia a todas as criptomoedas, com as rivais ethereum e ripple caindo em torno de 20%.

Desde que atingiu a máxima recorde em dezembro do ano passado, perto de US$ 20.000, o bitcoin perdeu mais da metade de seu valor em maio a preocupações crescentes com o futuro do setor.

Os reveses incluíram um aumento no controle regulatório de autoridades de tudo o mundo, incluindo Índia, Coreia do Sul, China e Estados Unidos, um roubo recorde de US$ 500 milhões na corretora Japonesa Coincheck Inc., temores de manipulação de preço e a proibição do Facebook de anúncios de criptomoedas.

Autoridades japonesas entraram nos escritórios da Coincheck na manhã desta sexta-feira, uma semana após o roubo, levando documentos e computadores como evidência.

5. Petróleo com batalha entre conformidade da Opep e produção dos EUA

O petróleo era negociado de forma desigual nesta sexta-feira, já que investidores colocavam na balança notícias positivas sobre a conformidade da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) no acordo de cortes na produção e aguardavam o último indicador sobre o aumento da produção dos EUA.

A produção da Opep teve aumento de 100.000 barris por dia em janeiro, leve aumento a partir de sua mínima de oito meses uma vez que maior produção da Nigéria e da Arábia Saudita compensaram uma redução maior na Venezuela e a forte conformidade com o pacto de redução do abastecimento.

Independentemente disso, um estudo da Reuters mostrou que a conformidade dos grandes produtores de petróleo que concordaram em limitar a produção subiu para 138% a partir dos 137% observados em dezembro.

Ainda nesta sexta-feira, participantes do mercado estarão atentos à produção de shale oil dos EUA quando a Baker Hughes divulgar seus mais recentes dados semanais sobre a contagem de sondas.

Na semana passada, a prestadora de serviços de petróleo afirmou que o número de sondas de petróleo em operação nos EUA teve aumento de 12 e chegou a 759, o maior aumento desde março, o que deu destaque a preocupações de que o aumento na produção norte-americana poderia afetar as tentativas da Opep de reequilibrar os mercados globais.

Contratos futuros de petróleo bruto nos EUA avançavam 0,18% para US$ 65,92 às 08h52, enquanto o petróleo Brent tinha queda de 0,01% com o barril negociado a US$ 69,64.

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