Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta sexta-feira, 11 de maio, sobre os mercados financeiros:
1. Dow em direção ao sétimo dia de ganhos após entrar em território positivo
O mercado futuro dos EUA aponta para abertura desigual nesta sexta-feira, mas o Dow parecia estar em direção à sétima sessão consecutiva de ganhos. O índice blue-chip encerrou a quinta-feira em território positivo em termos de 2018 e subiu cerca de 2% até agora nesta semana. Às 06h47, o blue chip futuros do Dow ganhava 27 pontos, ou 0,11%, os futuros do S&P 500 subiam 2 pontos, ou 0,07%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha alta de 4 pontos ou 0,06%.
Do outro lado do Atlântico, as bolsas europeias estavam em baixa nas negociações durante a metade do dia desta sexta-feira, tornando-se negativas após uma abertura ligeiramente positiva. Os investidores não pareciam dispostos a continuar a comprar até o fim de semana, apesar dos resultados, em sua maioria positivos, e de mais acordos sendo fechados. Mesmo com a queda de sexta-feira, o índice pan-europeu Stoxx 600 ainda estava em sua sétima semana de ganhos, a mais longa sequência em mais de três anos.
Mais cedo, bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira, já que o apetite dos investidores por ativos mais arriscados foi impulsionado pela inflação suave dos EUA, divulgada um dia antes, o que ajudou a aliviar as preocupações de aumento mais rápido da taxa pelo Federal Reserve, e investidores se mostravam otimistas em relação ao anúncio de que o presidente norte-americano Trump e o líder norte-coreano Kim Jong Un irão se reunir em Cingapura em 12 de junho. No Japão, o Nikkei encerrou com ganhos de 1,2%.
Bolsas chinesas quebraram a tendência geral, já que o Shanghai Composite terminou em queda de 0,4%. Investidores continuavam preocupados com as tensões comerciais em curso. Autoridades norte-americanas e chinesas irão se reunir em Washington para uma segunda rodada de negociações comerciais na semana que vem.
2. Dólar estável enquanto é esperada a métrica de confiança do consumidor
O dólar flutuava abaixo da máxima de quatro meses e meio frente a uma cesta de importantes moedas nesta sexta-feira, depois que dados mornos da inflação dos EUA, divulgados no dia anterior, terem levado investidores a reduzirem suas apostas de aumentos mais acelerados de juros.
Às 06h48, o índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, recuava 0,15% para 92,41.
Os preços ao consumidor nos EUA subiram menos que o esperado em abril, o que daria sustentação a um aperto gradual do Federal Reserve em vez de um mais agressivo.
Com isso em mente, investidores aguardavam o discurso do presidente de James Bullard, presidente do Fed de St. Louis, às 09h30.
Com relação a dados econômicos, o foco estará sobre na leitura preliminar da Universidade de Michigan sobre a confiança do consumidor em maio, que será divulgada às 11h00.
3. Petróleo no caminho de ganhos de 2% na semana antes dos dados de extração nos EUA
A cotação do petróleo lutava em busca de direção nesta sexta-feira, mas estava a caminho de fortes ganhos semanais, já que a sustentação obtida de expectativas de que as renovadas sanções dos EUA ao Irã iriam restringir ainda mais o fornecimento global começava a diminuir.
Contratos futuros de petróleo bruto nos EUA avançavam 0,11%, para US$ 71,44 às 06h50, enquanto o petróleo Brent tinha queda de 0,04%, com o barril negociado a US$ 77,44.
O West Texas e o Brent ainda estavam no caminho de ganhos semanais em torno de 2,2% e 3,2%, respectivamente, enquanto investidores voltavam suas atenções para a apresentação semanal da atividade de extração da Baker Hughes.
Os dados da semana passada mostraram que os exploradores norte-americanos acrescentaram nove plataformas de petróleo à atividade já existente, elevando a contagem total para 834, o maior número desde março de 2015.
Participantes do mercado continuam preocupados com o fato de que a crescente produção de shale oil dos EUA pode neutralizar as tentativas lideradas pela Opep para restringir a produção a fim de reduzir o excesso de oferta global.
4. Nvidia deixa máxima histórica; Symantec despenca
Na última onda da temporada de resultados do primeiro trimestre que está se acalmando nesta semana, com a única divulgação notável de resultados nesta sexta-feira sendo a da Thomson Reuters (NYSE:TRI), a Nvidia divulgou números após o fechamento do dia anterior que superaram tanto estimativas de vendas quanto de lucros, sustentados por um forte crescimento em suas divisões de centro de dados e de jogos.
Apesar dos números positivos, as ações da fabricante de chips (NASDAQ:NVDA) caíam cerca de 2% antes do pregão desta sexta-feira. Haviam fechado em máxima recorde de US$ 260,13 na quinta-feira antes da divulgação do balanço.
Em outro grande movimento no setor de tecnologia, ações da Symantec (NASDAQ:SYMC) despencavam mais de 20% antes do pregão desta sexta-feira. As vendas e o lucro superaram o consenso, mas a diretriz foi fraca e a empresa de segurança cibernética revelou uma investigação interna e que voluntariamente entrou em contato com a Comissão de Valores Mobiliários.
A empresa alertou que a investigação poderia levar a atualizações de seus resultados financeiros e de sua diretriz.
5. Trump deve revelar plano de preços de medicamentos
O presidente Trump irá revelar seu tão aguardado plano de reduzir os preços dos medicamentos na tarde desta sexta-feira.
O setor farmacêutico estava apreensivo dado as observações anteriores do presidente de que eles estariam "saindo impunes" em referência aos altos custos das marcas conhecidas.
Trump aparentemente pretende revelar estratégias para reduzir os preços dos medicamentos nos EUA e reduzir a quantidade de dinheiro que as pessoas pagam pelos seus medicamentos.