Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta terça-feira, 8 de agosto, sobre os mercados financeiros:
1. Balanças comerciais da China e da Alemanha decepcionam
A China divulgou importações e exportações mais fracas do que o esperado em julho, o que fez com que as preocupações com a possibilidade de que a demanda global estaria começando a esfriar.
O crescimento das exportações da nação asiática desacelerou para 7,2% em julho, o ritmo mais fraco desde fevereiro e um arrefecimento em comparação ao aumento de 11,3% em junho. Analistas esperavam aumento de 10,9%.
As importações subiram 11,0%, o crescimento mais lento desde dezembro e uma redução em comparação ao aumento de 17,2% no mês anterior. Também não atendeu às expectativas de crescimento de 16,6%.
Isso deixou o país com um superávit comercial de US$ 46,74 bilhões no mês, o maior desde janeiro.
Na Europa, dados mostraram que as exportações alemãs caíram 2,8%, a queda mais acentuada desde agosto de 2015, o que encerrou cinco meses consecutivos de crescimento. As importações caíram 4,5%, a maior queda desde janeiro de 2009. Os números não atenderam às expectativas do mercado, que indicavam que as exportações cairiam 0,3% e as importações subiriam 0,2%.
O superávit comercial ficou em 21,2 bilhões de euros, atingindo seu maior nível desde agosto de 2016.
2. Mercados aguardam conclusão da reunião entre membros e não membros da OPEP
Agentes do mercado aguardavam o resultado da reunião de representantes de algumas nações da OPEP e outras externas à organização, que acontece em Abu Dhabi, na busca de novos detalhes sobre como o grupo poderia aumentar a conformidade com os cortes na produção que começara no início do ano.
De acordo com cálculos recentes, a conformidade caiu para 86% em julho, o menor nível desde janeiro.
Preços do petróleo estavam mais altos, com o petróleo dos EUA tendo o barril negociado a US$ 49,70, uma alta de US$ 0,31 ou cerca de 0,6%, enquanto o petróleo Brent avançava US$ 0,26, ou cerca de 0,5%, para US$ 52,63 o barril.
Investidores também aguardavam os dados semanais do Instituto Americano de Petróleo sobre as reservas de petróleo bruto e produtos refinados, com relatório previsto para a divulgação às 17h30 (horário de Brasília).
3. Última grande onda de resultados dos EUA
Dezenas de empresas deverão divulgar resultados hoje no que deve uma das últimas grandes ondas da temporada de resultados.
Antes da abertura, estão previstos resultados de Dean Foods (NYSE:DF), CVS Health (NYSE:CVS), Michael Kors (NYSE:KORS), Ralph Lauren (NYSE:RL), Time Inc (NYSE:TIME), Wayfair (NYSE:W), SeaWorld (NYSE:SEAS), Norwegian Cruise Line (NASDAQ:NCLH) e Virtu Financial (NASDAQ:VIRT).
Disney (NYSE:DIS), Priceline (NASDAQ:PCLN), TripAdvisor (NASDAQ:TRIP), Hertz Global (NYSE:HTZ), Monster Beverage (NASDAQ:MNST), Continental Resources (NYSE:CLR) e Zillow (NASDAQ:ZG) divulgarão seus números após o fechamento do mercado.
O mercado futuro dos EUA apontava para uma abertura calma em Wall Street, com o blue chip futuros do Dow indicando uma perda de 5 pontos, os futuros do S&P 500 caindo 2 pontos, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 tinha queda de 3 pontos.
4. Descida do dólar continua
O índice dólar, que acompanha a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, recuava cerca de 0,1% para 93,20 após ter chegado, durante a noite, à mínima de 93,12.
Sem grandes relatórios econômicos previstos para hoje, agentes do mercado aguardarão os dados mensais da inflação ainda esta semana na busca de novas indicações sobre o momento em que o Federal Reserve realizará o próximo aumento dos juros.
Na segunda-feira, James Bullard, presidente do Fed de St. Louis, afirmou que o banco central não precisa aumentar os juros no curto prazo porque é pouco provável que a inflação aumente de forma significativa mesmo com as melhorias no mercado de trabalho.
5. Bitcoin se aproxima de US$ 3.500 com continuação de rali impressionante
Os preços do bitcoin estavam na direção do nível de US$ 3.500, já que o rali impressionante continuava em meio ao crescente otimismo com o futuro da moeda digital na sequência da divisão "hard fork", relativamente sem complicações, ocorrida na semana passada.
Os preços estavam em US$ 3.469,00 na corretora norte-americana Bitfinex, alta de US$ 120,80, ou 3,7%. Subiram à máxima histórica de US$ 3.483,80 mais cedo (BTC/USD).
A criptomoeda agora mais do que triplicou seu valor no ando, levando o valor total em circulação de bitcoin para mais de US$ 55 bilhões.