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Fique por dentro das 5 principais notícias do mercado desta terça-feira

Publicado 10.07.2018, 06:31
© Reuters.  Fique por dentro das 5 principais notícias de hoje sobre os mercados financeiros
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Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta terça-feira, 10 de julho, sobre os mercados financeiros:

1. Mercado futuro dos EUA aponta para mais ganhos

O mercado futuro dos EUA parecia preparado para uma abertura em alta modesta, já que investidores deixavam temporariamente de lado as preocupações recentes relacionadas ao comércio e, em vez disso, mudavam o foco para a próxima temporada de resultados corporativos.

Às 06h30, O índice blue chip futuros do Dow subia 45 pontos, ou cerca de 0,2%, os futuros do S&P 500 avançavam 3 pontos, ou quase 0,1%, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 indicava alta de 17 pontos ou cerca de 0,2%.

As bolsas norte-americanas tiveram seu melhor dia em mais de um mês na segunda-feira, com o Dow registrando um ganho de 1,3%, com o apoio de papéis do setor bancário, do setor industrial e do setor de energia.

Do outro lado do Atlântico, bolsas europeias estavam em leve alta nas negociações do meio da manhã, a caminho de registrarem um sexto aumento consecutivo, com fortes setores de commodities continuando a dar sustentação ao mercado.

Mais cedo, bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta, com Nikkei do Japão liderando os ganhos na região. O Shanghai Composite da China - que teve seu maior salto diário desde agosto de 2016 na segunda-feira - fechou em alta de 0,4%.

2. Pepsi divulga balanço

A PepsiCo divulgou lucros do segundo trimestre de US$ 1,61 por ação antes do início do pregão, superando as previsões de US$ 1,53. A receita líquida subiu 2,4% e totalizou US$ 16,09 bilhões devido ao maior crescimento de vendas em sua unidade Frito-Lay na América do Norte, o que ajudou a compensar a fraca demanda por bebidas.

A atividade de salgadinhos da gigante de consumo, o maior da empresa, cresceu 4,3%.

Vendas em sua unidade de bebidas na América do Norte tiveram queda pelo quarto trimestre consecutivo, recuando 1% para US$ 5,19 bilhões

A temporada de resultados do segundo trimestre começa nesta semana em Wall Street, com os quatro maiores bancos norte-americanos - JPMorgan Chase (NYSE:JPM), Citigroup (NYSE:C) e Wells Fargo (NYSE:WFC) - divulgando balanços nesta sexta-feira.

O crescimento dos lucros no segundo trimestre deverá ser de 20,7%, de acordo com dados da Thomson Reuters, em moderação ligeira em relação ao ganho de 26,6% no primeiro trimestre, que foi o mais alto em sete anos, quando os resultados foram impulsionados pelos cortes de impostos.

No entanto, a temporada está sendo obscurecida pelas tensões comerciais e seu impacto sobre os lucros das empresas, com analistas propensos a examinar as declarações de perspectivas para ver se devem ajustar os números para o resto de 2018.

3. Dólar se recupera antes de mais dados sobre empregos

O dólar se recuperava de uma mínima de três semanas frente a uma cesta de moedas, já que investidores esperavam por um novo lote de dados econômicos dos EUA para avaliar a saúde da maior economia do mundo.

O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais divisas, avançava 0,3% para 94,07 após ter caído à mínima de 93,44 no dia anterior, menor nível desde meados de junho.

Frente ao iene, o dólar subia acima do patamar de 111 pela primeira vez desde a última terça-feira, com o par USD/JPY avançando 0,3% para 111,17.

Enquanto isso, no mercado de títulos, os preços dos títulos do Tesouro dos EUA estavam mais baixo, o que faz com que os rendimentos subam; o rendimento do título do Tesouro dos EUA com vencimento em 10 anos avançava para 2,865%.

O calendário econômico de hoje trará aos investidores o relatório de maio sobre as vagas de emprego, que será divulgado após o forte relatório de junho de empregos, divulgado na sexta-feira, ter mostrado que a economia criou mais empregos do que o esperado.

O último relatório de otimismo para pequenas empresas da NFIB também será divulgado na manhã desta terça-feira. Economistas preveem queda para 105,6 em junho, ante 107,8 em maio.

Com relação ao Federal Reserve, nenhuma autoridade do Fed deve fazer discursos na terça-feira.

4. Petróleo amplia ganhos

A cotação do petróleo subia novamente, com o Brent liderando os ganhos em meio a mais um cenário potencial de interrupção do fornecimento, desta vez na Noruega.

Centenas de trabalhadores em plataformas petrolíferas norueguesas de petróleo e gás devem entrar em greve nesta terça-feira depois de rejeitarem um acordo salarial proposto, uma medida que provavelmente afetará a produção de pelo menos um campo, o Knarr da Shell (LON:RDSa).

A notícia é divulgada no momento em que os investidores já estão preocupados com as interrupções na produção na Líbia e na Venezuela e as expectativas de grandes quedas nas exportações iranianas como resultado das sanções dos Estados Unidos.

O petróleo Brent saltava US$ 1,07, ou cerca de 1,4%, para US$ 79,15, na sequência de um aumento de 1,2% na segunda-feira.

Os contratos futuros de petróleo bruto West Texas Intermediate avançavam US$ 0,45, ou cerca de 0,6%, para US$ 74,31.

O Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês), grupo do setor petrolífero, deve divulgar seu relatório semanal às 17h30 desta terça-feira em meio a expectativas de redução de 4,2 milhões de barris nos estoques.

5. China elevará tarifas para alguns produtos de fibra ótica dos EUA

O Ministério do Comércio da China informou mais cedo que irá elevar as "sobretaxas tarifárias antidumping" para alguns produtos de fibra ótica originários dos Estados Unidos, em vigor na quarta-feira, 11 de julho.

As novas sobretaxas de antidumping para fibra ótica monomodo de dispersão não deslocada importada dos EUA variam entre 33,3% e 78,2%, em comparação com o intervalo de 4,7% a 18,6% definido em 2011.

Empresas norte-americanas como Corning (NYSE:GLW), OFS Fitel e Draka Communications Americas estão entre as empresas afetadas pela mudança de tarifas, informou o ministério em seu site.

As preocupações com a escalada da disputa comercial EUA-China diminuíram um pouco nesta semana, apesar das novas tarifas comerciais que entraram em vigor na última sexta-feira.

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