Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta terça-feira, 28 de março, sobre os mercados financeiros:
1. Bolsas mundias se recuperam com mercados deixando para trás tropeço no sistema de saúde
O mercado futuro dos EUA apontava para uma abertura em leve alta na manhã desta terça-feira, com o Dow Jones tentando estabelecer uma ruptura na série de oito dias de perdas, já que investidores deixam de lado a decepção com o fracasso da administração Trump com sistema de saúde e voltam as atenções para outros planos de estímulos do presidente.
Na Europa, as bolsas estavam majoritariamente em território positivo no pregão no meio da manhã, com o DAX da Alemanha subindo cerca de 0,6%, enquanto o FTSE100 de Londres ganhava 0,1%.
Mais cedo, na Ásia, mercados encerraram o dia em direções diferentes, com o Shanghai Composite fechando em baixa de cerca de 0,8% enquanto o Nikkei do Japão subiu 1,1%, o maior ganho em um dia em mais de duas semanas.
2. Dólar se estabiliza após cair para mínima de 4 meses e meio
O dólar se estabilizou frente uma cesta de outras principais moedas nesta terça-feira, um dia após cair para o nível mais baixo desde novembro, já que o nervosismo com o revés sofrido por Donald Trump na reforma do sistema de saúde deu lugar a expectativas preliminares quanto aos cortes de impostos planejados pelo presidente dos EUA.
O índice dólar, que mede a força da moeda frente a uma cesta ponderada de seis principais moedas, estava em 99,06, no pregão matutino em Nova York. Na segunda-feira, o índice atingiu a mínima de 98,67, nível não visto desde 11 de novembro.
Contra o iene, o dólar se manteve pouco alterado em cerca de 110,70, recuperando-se da mínima de quatro meses de 110,09 atingida na sessão anterior.
Enquanto isso, o euro se manteve estável próximo de 1,0860 frente ao dólar, após ter atingido 1,0905 na segunda-feira, seu valor mais alto desde 8 de dezembro.
3. Discursos do Fed, foco em dados norte-americanos
Agentes do mercado aguardam comentários de alguns decisores do Federal Reserve, previstos para hoje, procurando mais indicações do momento da próxima elevação da taxa de juros dos EUA.
Nesta terça-feira, Janet Yellen, presidente nacional do Fed, fala sobre desafios do desenvolvimento da força de trabalho em comunidades de baixa renda às 9h50 em horário local (10h50 em horário de Brasília). Esther George, presidente do Fed de Kansas City, Rob Kaplan, presidente do Fed de Dallas, e Jerome Powell, dirigente do Fed também estão na pauta desta terça-feira.
Com relação a dados, os EUA divulgarão relatório da confiança do consumidor em março às 11h, em horário de Brasília.
O Fed elevou a taxa de juros este mês, porém manteve sua perspectiva de mais dois aumentos este ano, e não três conforme o mercado esperava.
Futuros dos fundos federais apostam em cerca de 45% de chances de aumento da taxa de juros em junho, de acordo com o Monitor da Taxa da Reserva Federal do Investing.com. As chances de aumento em setembro são vistas em 70%.
4. Libra esterlina britânica resistente antes do acionamento do Brexit
A libra esterlina britânica se manteve estável perto da máxima em um mês frente ao dólar nesta terça-feira, já que investidores se preparam para o acionamento do Artigo 50 do Tratado de Lisboa por Theresa May, primeira-ministra britânica, iniciando formalmente o processo de dois anos de saída da União Europeia.
O par GBP/USD estava em 1,2564 nesta terça-feira, não muito distante do pico de segunda-feira de 1,2618.
May enviará uma carta a Donald Tusk, presidente do Conselho Europeu, anunciando formalmente a retirada da Grã-Bretanha do bloco na quarta-feira.
A correspondência iniciará a contagem regressiva de dois anos para o Brexit e iniciará as negociações entre Londres e Bruxelas nas próximas semanas.
5. Petróleo sobe com ponderações de investidores sobre extensão do acordo da OPEP
Preços do petróleo subiram nesta terça-feira, recuperando-se das perdas do pregão anterior, já que investidores continuam a ponderar se o corte na produção liderado pela OPEP será estendido até o fim do ano.
O petróleo dos EUA estava em alta de US$ 0,38, ou cerca de 0,8%, com o barril negociado a US$ 48,11, enquanto o petróleo Brent avançava US$ 0,33 para US$ 51,23.
Bijan Zanganeh, ministro iraniano do petróleo, afirmou a repórteres nesta terça-feira que o acordo global de cortes no petróleo provavelmente será estendido para além de junho, mas que é preciso tempo para discutir profundamente o assunto
No final desta terça-feira, o Instituto Americano de Petróleo deve divulgar seu relatório semanal às 17h30 em horário de Brasília.