Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta segunda-feira, 11 de setembro, sobre os mercados financeiros:
1. Bolsas de todo o mundo se recuperam com tensões com Coreia do Norte mais baixas, por enquanto
Bolsas de valores de todo o mundo começaram a semana com o pé direito, já que o apetite a ativos arriscados melhorou em meio ao alívio com o fato de que a Coreia do Norte deixou de realizar um teste com armas para marcar o aniversário da fundação do país.
Próximo ao fim de semana, havia especulações de que a Coreia do Norte poderia lançar seu próximo teste com mísseis para celebrar a ocasião.
Ainda assim, as tensões podem retornar uma vez que uma votação do Conselho de Segurança da ONU está prevista para hoje e mais sanções ao país isolado são pedidas.
Mercados acionários por toda a Ásia fecharam majoritariamente em território positivo, com referências em Tóquio e Seul encerrando em alta, ao passo que os mercados na China continental encerraram em diferentes direções.
Na Europa, as bolsas estavam em alta nas negociações durante a metade da manhã, com quase todas as grandes bolsas na região no azul.
Enquanto isso, o mercado futuro dos EUA apontava para uma abertura mais forte em Wall Street, com o Dow e os futuros do S&P com ganhos de 0,5%, ao passo que o Nasdaq estava no caminho de ter alta de 0,7%.
2. Furacão Irma enfraquece após chegar ao continente
A percepção de risco recebeu um novo impulso após o furacão Irma atingir o sudeste dos EUA com menos força do que se temia, reduzindo estimativas de danos econômicos.
Irma atingiu a Florida na manhã de domingo como uma perigosa tempestade de categoria 4, o segundo maior nível na escala de Saffir-Simpson, mas à tarde, enquanto avançava pela costa oeste, enfraqueceu para categoria 2 com ventos máximos de 177 quilômetros por hora.
Há previsões de que haverá enfraquecimento para tempestade tropical ao passar pelo norte da Flórida ou pelo sul da Georgia no final da segunda-feira.
Contratos futuros de petróleo, gasolina e suco de laranja reagiam favoravelmente às notícias, ao passo que as ações de seguradoras pareciam preparadas para aproveitar um forte dia de ganhos.
3. Portos seguros perdem o brilho
A demanda por ativos considerados portos seguros como o ouro, o iene japonês e títulos soberanos diminuiu, já que as tensões relativas à Coreia do Norte baixaram e o furacão Irma enfraqueceu.
Os preços do metal amarelo recuavam em torno de US$ 10,00, ou 0,8%, para US$ 1.342,17 a onça troy, recuando do pico de sexta-feira de US$ 1,362,40, que foi o melhor nível desde 3 de agosto de 2016.
Enquanto isso, o dólar avançava 0,6% para 108,45 frente ao iene, recuando da mínima de 10 meses de 107,32, atingida na sexta-feira.
Frente a uma cesta de moedas, o dólar avançava quase 0,2% para 91,50, recuando após chegar a 90,99 na sexta-feira, mínima de dois anos e meio.
Investidores também reduziam compras de títulos globais, fazendo com que os rendimentos dos títulos do Tesouros dos EUA e dos German Bunds ficassem mais altos.
4. Euro cai abaixo de US$ 1,20 devido a comentários de Cœuré
O euro caiu abaixo do nível de US$ 1,20 após Benoît Cœuré, membro do Conselho Executivo do Banco Central Europeu, afirmar que choques exógenos contínuos à taxa de câmbio poderiam levar a um endurecimento injustificado das condições financeiras com consequências indesejáveis para a inflação.
Os comentários ocorreram após Mario Draghi, presidente do BCE, indicar na semana passada que o banco poderia começar a reduzir o imenso programa de estímulo ainda neste outono.
O euro caiu à mínima da sessão de 1,1993 frente ao dólar após os comentários antes de se recuperar parcialmente. Chegou a 1,2092 na sexta-feira, pico de mais de dois anos.
5. Bitcoin em foco em meio a rumores de repressão na China
O bitcoin, a maior moeda digital do mundo em termos de capitalização de mercado, estava em baixa, ampliando perdas do fim de semana, devido a informações afirmando que a China estaria planejando fechar corretoras locais de criptomoedas.
O bitcoin estava cotado a US$ 4.160,60, queda de US$ 71,50 ou cerca de 1,7%, bem abaixo da máxima histórica de US$ 4.911,80 atingida em 2 de setembro.
A última repressão às atividades envolvendo criptomoedas na China aconteceu há menos de uma semana após Pequim ter abalado o mercado devido à proibição de que indivíduos e empresas captem recursos através de ofertas iniciais de moedas (ICOs).