Investing.com - Confira as cinco principais notícias desta segunda-feira, 15 de maio, sobre os mercados financeiros:
1. Arábia Saudita e Rússia apoiam extensão de 9 meses de pacto da OPEP
Arábia Saudita e Rússia, os dois maiores produtores de petróleo do mundo, concordaram nesta segunda-feira em estender os cortes na produção por mais nove meses, até março de 2018, em uma aposta para reduzir o excesso global.
Em uma declaração conjunta após uma reunião em Pequim, Khalid al-Falih, ministro saudita de energia, e Alexander Novak, ministro russo de energia, afirmaram que chegaram a um acordo para prolongar o pacto existente por mais nove meses até março de 2018.
Um forte rali foi disparado no preço dos petróleos devido ao momento do anúncio — antes da próxima reunião oficial da OPEP em 25 de maio — e às palavras fortes da declaração.
O petróleo dos EUA saltava para a máxima em duas semanas de US$ 49,09 o barril, alta de US$ 1,26, ou cerca de 2,6%, ao passo que o petróleo Brent avançava US$ 1,30 para US$ 52,14, nível mais alto desde 2 de maio.
2. Ataques cibernéticos se espalham, porém mais lentos
Especialistas em segurança na internet afirmaram que a propagação do vírus ransmoware chamado WannaCry ficou mais lenta nesta segunda-feira, porém a folga pode ser apenas temporária, já que mais pessoas ao redor do mundo retornam ao trabalho e ligam seus computadores.
O ataque cibernético, que trava computadores até que as vítimas paguem um resgate, infectou mais de 200.000 computadores em mais de 150 países no fim de semana.
No domingo, a Microsoft (NASDAQ:MSFT) culpou o governo dos EUA por não ter revelado mais vulnerabilidades de software.
Entre vítimas corporativas de destaque estavam a montadora francesa de automóveis Renault (PA:RENA) e a Telefónica (MC:TEF) da Espanha.
3. Coreia do Norte realiza outro teste balístico
Participantes do mercado estão atentos a desdobramentos na Coreia do Norte, que conduziu com sucesso, neste domingo, um teste com um míssil de médio a longo alcance recentemente desenvolvido com o intuito de verificar a capacidade de carregar uma "ogiva nuclear de grande dimensão".
O teste foi um avanço significativo na intenção da Coreia do Norte de ter um míssil intercontinental capaz de carregar uma ogiva nuclear e atingir a parte continental dos EUA.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas deve se reunir nesta terça-feira para discutir o último teste com mísseis da Coreia do Norte, afirmaram diplomatas nos EUA, por solicitação da Coreia do Sul e do Japão, aliados dos EUA.
4. Economia da China perde força em abril
O crescimento da China recuou um pouco em abril após um surpreendente início forte de ano, já que a produção industrial, os investimentos e as vendas no varejo tiveram redução pois as autoridades reprimiram os riscos de débitos em um esforço para prevenir um golpe possivelmente nocivo para a economia.
A produção industrial teve alta de 6,5% em abril desde o ano anterior, uma redução a partir de 7,6% em março, e o investimento em ativos fixos subiu 8,9% nos primeiros quatro meses do ano, em comparação a 9,2% no período anterior de quatro meses.
Analistas previram que a produção industrial cresceria 7,1% e apontavam que o investimento em ativos fixos subiria 9,1%.
Enquanto isso, Xi Jinping, presidente chinês, prometeu durante o fim de semana US$ 124 bilhões e novos financiamentos para apoiar o programa de infraestrutura "Nova Rota da Seda".
5. Bolsas do mundo sobem para máxima em vários anos com investidores minimizando riscos
Bolsas do mundo subiam nesta segunda-feira, já que investidores minimizavam o teste balístico da Coreia do Norte e as ameaças do ataque cibernético que se espalhou pelo mundo no fim de semana.
A maior parte dos índices asiáticos fechou em alta, com o índice MSCI das ações da região do Pacífico Asiático fora do Japão (NYSE:EPP) avançando cerca de 0,3% para seu mais alto nível desde junho de 2015, ao passo que a referência MSCI de mercados emergentes (NYSE:EEM) avançava 0,4% para a máxima em dois anos.
Na Europa, as bolsas por todo o continente estavam em território positivo nas negociações do meio da manhã, com o FTSE 100 de Londres e o DAX da Alemanha marcando novas altas históricas.
Em Wall Street, o blue chip futuros do Dow avançava 44 pontos, ou 0,2%, os futuros do S&P 500 subiam 3 pontos, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 estava pouco alterado.
Com relação a dados, o calendário de segunda-feira traz o estudo das condições industriais na região de Nova York às 09h30 (horário de Brasília). Pouco depois, a divulgação da pesquisa da percepção dos construtores da NAHB está prevista para as 11h (horário de Brasília).
Mercados apostam em cerca de 70% de chances de aumento da taxa de juros em junho na reunião do Fed, de acordo com o Monitor da Taxa da Reserva Federal do Investing.com.