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Investing.com - O "grande e belo projeto de lei" do presidente Donald Trump tem sido aclamado como o estímulo fiscal necessário para restaurar o excepcionalismo econômico dos EUA. Mas enquanto a tinta seca nesta legislação transformadora, o Morgan Stanley (NYSE:MS) emite um alerta: as tarifas iminentes de 1º de agosto, junto com uma postura mais rígida sobre imigração, ameaçam absorver grande parte do impulso fiscal pretendido pelo projeto.
Embora o projeto fiscal possa melhorar as perspectivas de crescimento da economia americana no curto prazo, ele "não será suficiente para compensar os efeitos diretos e indiretos das tarifas e controles de imigração", afirmaram economistas do Morgan Stanley em nota recente. Os efeitos combinados das políticas da administração, acrescentam os analistas, resultarão em "uma economia de crescimento lento e inflação firme".
Além do impacto das potenciais tarifas recíprocas, os economistas também minimizam o impulso que será adicionado à economia pelo projeto. "Aqueles que esperam um impulso fiscal significativo para o crescimento a partir do OBBB [grande e belo projeto de lei] provavelmente ficarão desapontados", disse o departamento de economia do Morgan Stanley em nota recente. "Adicionamos apenas 0,2 pontos percentuais à nossa projeção de crescimento para 2026", acrescentaram.
No início do ano, a ameaça das tarifas do "Dia da Libertação" enviou tremores pelos mercados financeiros, mas uma trégua temporária reduziu a taxa tarifária efetiva para um nível mais "digerível" de 13% a 14%, segundo os economistas. Agora, com tarifas recíprocas prestes a serem restabelecidas contra cerca de 20 parceiros comerciais — incluindo Coreia do Sul e Japão — e uma tarifa de 50% sobre o cobre, a taxa efetiva deve saltar para 17% a 18% se as medidas entrarem em vigor conforme planejado em 1º de agosto.
As semanas até o prazo iminente de agosto oferecem "possíveis saídas", mas o risco é claro: tarifas mais altas podem manter a inflação elevada até 2026, e podem não aparecer nos dados até o final de 2025 — justo quando o impulso da primeira rodada de tarifas começa a diminuir. Os economistas alertam que "quanto mais altas forem as tarifas, mais os EUA arriscam resultados adversos para a atividade e o emprego".
A repressão à imigração, enquanto isso, combinada com políticas comerciais protecionistas, é apontada como um risco estrutural para o crescimento, já que o impacto no mercado de trabalho provavelmente reduz a produtividade e a inovação, agravando o arrasto das tarifas.
À medida que o segundo semestre de 2025 se desenrola, os mercados se preparam para a volatilidade. A esperança é que o estímulo fiscal forneça um amortecedor, mas o verdadeiro teste será se o setor privado consegue superar os obstáculos das restrições comerciais e trabalhistas.
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