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Investing.com - A Universidade de Harvard entrou com um segundo processo contra o governo Trump na sexta-feira, menos de um dia após o Departamento de Segurança Interna tomar medidas para impedir que estudantes internacionais frequentem a universidade.
A ação judicial, apresentada no tribunal federal de Boston, contesta a decisão do governo de revogar a certificação do Programa de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio de Harvard.
Em suas queixas, Harvard descreveu a medida como uma "violação flagrante" da Primeira Emenda e outras leis federais, alertando que a decisão teria um "efeito imediato e devastador" sobre a instituição e seus mais de 7.000 portadores de vistos internacionais.
O processo marca uma escalada significativa nas tensões entre Harvard e o governo. A resposta rápida da universidade destaca a importância de sua população estudantil global, que inclui muitos dos principais acadêmicos do mundo. Em uma mensagem à comunidade de Harvard, o Dr. Alan M. Garber, presidente da universidade, condenou a medida.
"Condenamos esta ação ilegal e injustificada", disse o Dr. Garber. "Ela coloca em perigo o futuro de milhares de estudantes e acadêmicos em Harvard e serve como um alerta para inúmeros outros em faculdades e universidades em todo o país que vieram para a América para seguir sua educação e realizar seus sonhos."
De acordo com o processo, a decisão do governo foi retaliatória, motivada pelo exercício dos direitos da Primeira Emenda por Harvard. A medida ocorreu um dia após o governo informar à universidade sobre a revogação de sua certificação SEVP, efetivamente impedindo-a de matricular estudantes internacionais.
Harvard indicou que buscaria uma ordem de restrição temporária para bloquear a decisão.
A queixa também fez referência a uma carta de 16 de abril do governo, que exigia registros de atividades de protesto dos últimos cinco anos, incluindo filmagens de supostas condutas impróprias e registros disciplinares envolvendo estudantes internacionais. Harvard afirmou que estava trabalhando para cumprir essa solicitação.
O governo enquadrou suas ações como parte de uma campanha mais ampla para combater o antissemitismo e o viés ideológico no ensino superior. O presidente Trump, durante sua campanha, referiu-se às instituições da Ivy League como "maníacos marxistas".
Desde que assumiu o cargo, o governo lançou numerosas investigações contra Harvard—agora pelo menos oito, em várias agências federais.
Também tem usado a fiscalização de imigração para examinar estudantes internacionais, visando ativistas pró-palestinos e retirando o status legal de centenas de outros, criando preocupação generalizada entre estudantes estrangeiros em universidades americanas.
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