A área de Tóquio está experimentando um aumento no núcleo da inflação ao consumidor em julho, conforme indicado por uma pesquisa recente com 17 economistas. A pesquisa sugere que o núcleo da inflação ao consumidor de Tóquio, que exclui os preços voláteis dos alimentos frescos, deve ter subido para 2,2% em julho, de 2,1% em junho.
Essa ligeira aceleração é atribuída ao aumento dos custos das importações, como combustível, alimentos, petróleo bruto e outras commodities, juntamente com o enfraquecimento do iene japonês.
O Banco do Japão está monitorando de perto essas tendências inflacionárias, com grande interesse em ver a inflação impulsionada por fatores sustentáveis, como aumentos salariais e crescimento do consumo das famílias. Esses elementos são considerados essenciais para preparar o terreno para uma normalização da política monetária do país.
Os dados, que devem ser divulgados pelo Ministério de Assuntos Internos e Comunicações em 26 de julho, são observados de perto, já que o núcleo do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da área de Tóquio é um precursor dos números nacionais e serve como um importante indicador das tendências de preços.
Apesar da pressão geral de alta sobre os preços, o economista-chefe do Norinchukin Research Institute observou que os preços de varejo nos supermercados tiveram uma desaceleração em julho, com uma diminuição nas pressões de preços sobre alimentos e produtos diários. No entanto, ele também apontou que, com a depreciação do iene e os altos preços consistentes do petróleo bruto, as pressões inflacionárias persistem.
Além disso, o término das medidas governamentais que foram introduzidas para mitigar os efeitos inflacionários levou a um ressurgimento do custo de serviços públicos, como eletricidade e gás. Consequentemente, os preços da energia tiveram um aumento ainda maior ano a ano.
Enquanto o Japão lida com essas pressões econômicas, todos os olhos estarão voltados para a próxima divulgação dos dados de inflação para avaliar o impacto na política monetária e no custo de vida do país.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.