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O membro das autoridades do Banco Central Europeu (BCE), Martins Kazaks, pediu o fim dos cortes consistentes nas taxas de juros do BCE, argumentando que preservar a flexibilidade é essencial em meio à persistente incerteza econômica, informou a Reuters na sexta-feira.
O BCE reduziu as taxas de juros pela sétima vez consecutiva na quinta-feira, em um esforço para apoiar a economia da zona do euro, que estava sob pressão mesmo antes de ser ainda mais afetada por políticas comerciais e econômicas imprevisíveis dos EUA.
Kazaks sinalizou que o atual ciclo de flexibilização deve concluir, enfatizando que o BCE deve manter espaço para agir posteriormente, se necessário.
Ele disse que os mercados não devem esperar cortes nas taxas em cada reunião daqui para frente, pois não há necessidade imediata e é benéfico manter espaço na política monetária.
De acordo com fontes da Reuters, a maioria das autoridades do BCE está inclinada a manter as taxas de juros, atualmente em 2%, inalteradas na próxima reunião em julho ou possivelmente por um período mais longo, dependendo em parte da evolução das relações comerciais com os Estados Unidos.
Kazaks expressou apoio a uma possível pausa em julho, mas alertou contra a emissão de compromissos firmes sobre futuras direções políticas.
Ele destacou a falta de novos dados significativos antes da próxima reunião e sugeriu que uma pausa poderia ser provável.
No entanto, ele sublinhou o alto nível de incerteza e o cenário político em rápida mudança, indicando que orientações futuras poderiam ser contraproducentes sob tais condições.
Quanto à perspectiva de novas reduções de taxas, Kazaks enfatizou que quaisquer movimentos futuros provavelmente seriam pequenos ajustes técnicos, em vez de parte de um ciclo contínuo de flexibilização, desde que a inflação permaneça próxima da meta de 2% do BCE.
Ele observou que o BCE já implementou cortes substanciais e que mudanças futuras só seriam justificadas se as perspectivas econômicas se desviassem do cenário base.
As últimas projeções do BCE, publicadas na quinta-feira, mostram a inflação em 2% em 2025, caindo para 1,6% em 2026 e retornando a 2% em 2027.
Kazaks recebeu bem essas previsões, mas destacou que o declínio temporário da inflação no próximo ano, ligado a um euro mais forte e à queda nos preços dos combustíveis, requer monitoramento cuidadoso.
O BCE atingiu sua meta de inflação de 2%, e ele enfatizou a importância de manter esse nível.
Ele ressaltou a necessidade de vigilância contínua, já que se espera que a inflação caia abaixo da meta por um período.
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